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O tenista Pablo Carreño Busta, atual número 25 do mundo, falou sobre as alterações ocorridas no circuito da ATP em decorrência da pandemia de coronavírus. Cumprindo quarentena na Espanha, o atleta minimizou a perda esportiva, e pediu foco no combate à doença. Por conta do avanço do vírus, os circuitos profissionais de tênis estão suspensos até o início de junho.
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Análise de Carreño Busta
Na última terça-feira (17), o torneio de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams do ano, foi adiado para setembro. A decisão foi criticada por várias personalidades do tênis, que alegaram falta de comunicação por parte da organização do evento.
Questionado sobre o tema, Carreño Busta minimizou, e destacou que o foco do momento deve ser o combate ao coronavírus.
“Não é a melhor opção, mas nesta altura, o calendário da ATP é aquilo que menos interessa. Acredito que é importante para os tenistas e, sobretudo, para todo o mundo. Que esta situação se resolva o mais rápido possível”, disse.
O espanhol ainda completou, reafirmando sua preocupação com a doença que já afetou boa parte do planeta.
“É pensar em criar uma solução em casa e tentar evitar os contágios. A partir daí, quando tudo estiver melhor, e tivermos mais notícias concretas de quando poderemos voltar a treinar, voltar a competir, poderemos pensar mais no calendário. Agora mesmo, para mim, não é prioritário o tema das datas de Roland Garros e US Open, e coisas assim”, concluiu.
@pablocarreno91 nos explica cómo pasa estos días tan especiales recluído en casa, y valora qué le parece el polémico traslado d Roland Garros a septiembre, justo tras el US Open y en fechas d la Laver Cup pic.twitter.com/iH0PrZcOlV
— Arseni Pérez (@arsenismash) March 18, 2020
Impactos do coronavírus no tênis
A pandemia do coronavírus já causou inúmeros problemas no calendário do tênis. O primeiro grande impacto foi registrado no dia 8 de março, com o cancelamento do torneio de Indian Wells, um dos mais importantes do mundo.
Com o acelerado avanço da doença, a ATP e a WTA, entidades que administram os circuitos masculino e feminino, respectivamente, decidiram pela suspensão dos torneios profissionais até junho.
A paralisação do circuito afetou importantes torneios, como o Miami Open, o Masters 1000 de Monte Carlo e o ATP 500 de Barcelona.
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