A pandemia global de coronavírus que se alastra pelo planeta está interrompendo a maioria dos esportes profissionais.
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Isso está acontecendo, da mesma forma, com a maior organização de MMA do planeta, o UFC. Apesar das tentativas do seu presidente, Dana White, de manter os eventos nas datas propostas.
Entretanto, o chefe da entidade obedeceu as últimas restrições do governo federal, e precisou adiar os eventos das próximas três semanas.
Por outro lado, a decisão não foi unânime entre os lutadores contratados pela organização. E um deles é o sempre polêmico peso meio-médio Colby Covington.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, Covington não concordou com o adiamento. “Não acho que foi a jogada certa. Acho que somos jovens atletas profissionais saudáveis. Já fazemos algo que é perigoso o suficiente, ficando preso em um octógono e lutando entre si, então o que é mais perigoso do que um pouco de gripe que está acontecendo agora? Acho que as pessoas precisam apenas estar mais conscientes do que está acontecendo, lavar as mãos, se distanciar socialmente, isso e aquilo. Mas como atletas profissionais, já arriscamos o suficiente”.
Além disso, o americano enfatizou que as pessoas estavam “entrando em pânico e agindo irracionalmente”.
Covington estava no topo da lista de substitutos para lutar contra Tyron Woodley, já que o seu adversário Leon Edwards não estaria disponível para o UFC Londres. Porém, todo o evento acabou sendo cancelado, e os planos do “Chaos” foram anulados.
Simultaneamente, o americano está com muita pressa em retornar ao octógono. A sua última luta terminou em derrota para Kamaru Usman, na disputa de título do peso meio-médio. A mesma foi realizada no UFC 245, em dezembro do ano passado.
Em virtude disso, fica complicado prever por quanto tempo a organização ficará em recesso, por causa do Covid-19.
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