Maurício Gomes de Mattos, vice-presidente de Embaixadas e Consulados do Flamengo, fez um apelo em uma rede social nesta quinta-feira (19) para que todos respeitem a quarentena. O dirigente rubro-negro foi um dos primeiros casos registrados oficialmente no Brasil.
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Mattos esteve na Espanha, onde fez visitas que estavam à altura de seu cargo no Flamengo. Na volta, mesmo com um resfriado leve, procurou ajuda em um hospital, mas ouviu que não corria riscos de estar infectado.
“Na volta (da Europa), senti um leve resfriado, busquei um hospital de referência na Barra da Tijuca, onde fui informado que eu estava bem, que eu não precisava fazer o teste de coronavírus, que eu seguisse vida normal. Assim eu fiz. Vim para Brasília, tive uma primeira reunião na escola Mão Amiga, uma escola de referência que precisa da sua ajuda. Depois disso, eu tive outras reuniões e me senti muito mal à noite”, revelou o dirigente.
“Vim para o hospital Santa Luzia e aqui fui recebido pelo Dr. Guilherme Vila, pela Dra. Beatriz e pelo Dr. Frederico, os quais agradeço o tratamento dispensado até agora.”
Segundo Mattos, o quadro é mais sério do que se imagina, já que os grupos de risco correm sério risco de morte.
“Mas eu quero alertar você: o quadro é seríssimo. Você não tem que estar em praia, em bar, em restaurante noturno. Você tem que estar em casa, protegendo o seu pai, sua avó, os mais velhos e a sociedade de um modo geral.”
Leia o depoimento do dirigente do Flamengo:
“Recentemente estive na Europa, no Barcelona, Real Madrid… A trabalho pelo nosso Flamengo. Na volta, senti um leve resfriado, busquei um hospital de referência na Barra da Tijuca, onde fui informado que eu estava bem, que eu não precisava fazer o teste de coronavírus, que eu seguisse vida normal. Assim eu fiz. Vim para Brasília, tive uma primeira reunião na escola Mão Amiga, uma escola de referência que precisa da sua ajuda. Depois disso, eu tive outras reuniões e me senti muito mal à noite. Vim para o hospital Santa Luzia e aqui fui recebido pelo Dr. Guilherme Vila, pela Dra. Beatriz e pelo Dr. Frederico, os quais agradeço o tratamento dispensado até agora. Mas eu quero alertar você: o quadro é seríssimo. Você não tem que estar em praia, em bar, em restaurante noturno. Você tem que estar em casa, protegendo o seu pai, sua avó, os mais velhos e a sociedade de um modo geral. Você não pode contribuir para que essa pandemia vá adiante. Conto com a condição de cada um de respeitar esse momento. É importantíssimo que você faça sua parte, eu estou fazendo a minha, em breve vou ficar fora do hospital em quarentena. Saudações rubro-negras e que a gente tenha juízo nesse momento”.
