Primeiro epicentro do que se tornou a pandemia do coronavírus, a China começa a voltar á normalidade. Um dos indícios disso são as movimentações para que a Chinese Super League (CSL) sejam retomadas. Casos recentes e específicos de atletas que atuam na liga, porém, complicam os projetos. A coletânea de histórias é narrada pela agência France-Presse.
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Havia um projeto da CSL para que o torneio voltasse entre os dias 18 de abril e 02 de maio. O país, que passou dias sem registrar mortes por conta do coronavírus, porém, registrou casos de contágio por meio de estrangeiros que chegaram ao país. Dois deles, por sinal, jogadores de futebol.
Dorielton, atacante que atua no MZ Hakka, da China League One (segunda divisão chinesa), testou positivo para o coronavírus assim que voltou para o Brasil. Marouane Fellaini, do Shandong Luneng, da primeira divisão, também contraiu o COVID-19. Por conta desses e de outros casos, o país voltou a se isolar e fechou suas fronteiras. Agora, até mesmo o plano de voltar com o futebol no país entre maio e junho corre riscos.
Há, porém, outros problemas. A quarentena deve prejudicar a forma física dos atletas. E, é claro, o natural receio de quem volta à China após o início da pandemia do coronavírus. Prestes a ser pai, Cédric Bakambu, atacante do Beijing Guoan, resume a situação: “Devo ir sem saber quando poderei voltar”.
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