Home Futebol Dirigente do Inter não concorda com “greve” caso o Gauchão continue; situação foi levantada por Renato neste domingo

Dirigente do Inter não concorda com “greve” caso o Gauchão continue; situação foi levantada por Renato neste domingo

Dupla Gre-Nal mostra ter visão um pouco diferente caso a FGF resolva manter o estadual mesmo com o coronavírus

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ainda que também queira a suspensão temporária do Gauchão em razão da pandemia do coronavírus – e afirme que esta é a postura institucional do clube -, o vice-presidente de futebol do Inter, Alessandro Barcellos, não aprova a sugestão de greve caso a Federação Gaúcha de Futebol mantenha as próximas rodadas do estadual.

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“Um clube de futebol não faz greve. O Internacional não fará greve. Nós vamos amanhã com a posição firme de que o campeonato pare”, destacou o dirigente.

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Uma reunião com todos os clubes envolvidos ocorrerá nesta segunda-feira, e a tendência é de paralisação. A Conmebol, na última semana, suspendeu a Libertadores e a CBF fez o mesmo com as suas competições neste final de semana – os estaduais dependem das federações.

O termo “greve” foi usado pelo técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, na coletiva deste domingo, após a vitória de 3×2 sobre o São Luiz, na Arena.

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O treinador tricolor pediu bom senso à FGF e admitiu que alguns dos seus jogadores estão bastante preocupados com a pandemia.

“Essa homenagem que o Grêmio fez hoje foi para as quase 6 mil pessoas que morreram de coronavírus no mundo. O Grêmio protestou porque jogador de futebol e comissão técnica são gente. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? Nós esperamos que as pessoas responsáveis tenham bom senso para parar o campeonato. Tem que parar no Brasil inteiro. Se não quiserem parar, que assumam. Será que vai ter alguém com essa coragem ou a gente vai ter que entrar em greve?”, disse, antes de concluir:

“Vida não tem preço. Eu gosto da minha vida. Não acredito que alguém vai peitar o futebol brasileiro. Será que a gente vai chegar no ponto que os líderes dos times vão se reunir? Acho que não precisa disso. Nós somos humanos também. Temos famílias (…) acho que vai parar o Campeonato Gaúcho. Como vai ter clássico? Ah, não vai ter torcida, mas dane-se os jogadores? Dane-se a comissão técnica? A gente não tá pedindo nada demais. Se tudo para porque o futebol não vai parar?”.

Lembrado por Renato, há, em tese, o clássico Gre-Nal marcado para o próximo sábado, no Beira-Rio, pelo segundo turno do estadual. Mas o próprio treinador avaliou que o jogo não vai sair.

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