O ano era 2007. Em um elenco sem estrelas, mas de muita luta e vibração, o Grêmio trazia Amoroso para ser uma das referências no ataque em meio à busca pelo tri da Libertadores. Mas o atacante não se firmou e foi reserva do time de Mano Menezes, com quem admite ter tido problemas de relacionamento.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
A falta de confiança ficou ilustrada na história contada ao jornalista Ricardo Martins, do Esporte Interativo. Nela, Amoroso diz ter sido ignorado no intervalo da ida da final contra o Boca Juniors, quando o Grêmio perdia por 1×0 na Bombonera e tinha um homem a menos com a expulsão de Sandro Goiano.
“No primeiro jogo da final contra o Boca, eu não joguei. Estava de fora vendo o jogo do camarote. O Riquelme não estava jogando nada, porque o Sandro Goiano está marcando muito. Mas o Sandro foi expulso e aí o Riquelme começou a jogar, dar tapa daqui, dali, fizeram 1×0 no primeiro tempo de bola parada e complicou. Desci no intervalo, cheguei no Mano e falei: “Professor, vamos tirar um atacante. Tira o Carlos Eduardo e bota o Schiavi”. Schiavi babando pra jogar, com sangue nos olhos por ser ex-Boca. Vamos perder só de 1×0, segurar e depois tentar virar no Olímpico. Aí o Mano não quis e tomamos três. Pra virar depois era complicado”, contou.
Amoroso ainda citou uma possível “inveja” por parte do treinador e avaliou que, por toda a sua experiência, deveria ter sido mais aproveitado.
“Cheguei pra jogar a partir das oitavas de final pelo Grêmio. Em uma cidade maravilhosa, uma torcida incrível e um clube que tenho muito carinho. Só que eu estava em um patamar econômico, de idolatria, campeão do mundo, da Libertadores… acaba despertando inveja em algumas pessoas, principalmente treinadores, que acham que você tinha uma idade que não podia mais. Eu vim pra jogar, não ficar no banco. Libertadores eu conheço, queria jogar”, acrescentou.
Com passagens pela Seleção Brasileira, o ex-jogador cumpriu uma carreira de sucesso com passagens por grandes camisas como São Paulo, Corinthians, Parma, Borussia Dortmund e Milan.
LEIA MAIS:
Siga o autor:

