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Com o calendário de provas sofrendo alterações por conta da pandemia do coronavírus, a Fórmula 1 vive em um cenário de indefinição.
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Com equipes não podendo ou escolhendo não participar da realização das provas, surgiu o questionamento sobre quantos carros são necessários para se realizar um Grande Prêmio.
A resposta para essa pergunta foi dada por Ross Brawn, atual Diretor Geral de Esportes da categoria.
“Precisamos de 12 carros ou mais para começar uma corrida no campeonato, embora isso dependa dos critérios da FIA. Eles poderiam escolher, em circunstâncias incomuns, permitir corridas com menos de 12, mas 12 é o que está escrito”, revelou Brawn à Sky.
No entanto, o diretor entende que, caso uma equipe opte por não comparecer a um Grande Prêmio, não haveria problemas em realizar o evento. Um exemplo disso poderia ter acontecido com a McLaren na Austrália.
“Se um time não puder entrar em um país, não poderemos organizar a corrida. Pelo menos não uma das etapas de Fórmula 1, porque seria injusto. Obviamente, se alguém optar por não ir, a decisão será sua; mas se alguém não puder entrar em Grande Prêmio por uma decisão política, não seria uma competição justa”, esclareceu Ross Brawn à Reuters.
Sobre o adiamento de etapas, Brawn defendeu que as mesmas sejam realocadas para período de férias de verão que se teria no Mundial.
“Acho que as férias de agosto nos dão vários fins de semana onde podemos ter corridas. Podemos chegar a um cronograma bastante decente para o restante do ano. Será um pouco diferente, mas podemos fazer algumas corridas, e serão corridas emocionantes.” Portanto, a temporada começará mais tarde, mas será divertida”, afirmou à Sky.
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