Devido à pandemia do coronavírus e de modo a conter a disseminação do contágio pela infecção, a orientação de profissionais de saúde é pelo isolamento social, ou seja, permanecer em casa o máximo de tempo possível. Gabriel Xavier, meia do Nagoya Grampus, do Japão, falou sobre como o país asiático está enfrentando os problemas relacionados à doença.
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“Perto de outros lugares do mundo, aqui está controlado, muito pela consciência do povo japonês. Eles estão acostumados a usar máscaras, álcool em gel… Mas temos de tomar todos os cuidados necessários. Como disse, por essa consciência do japonês, mesmo com toda essa preocupação, acaba sendo um lugar seguro”, declarou o jogador durante vídeo veiculado no Instagram pela 4ComM, empresa que administra sua carreira.
Até a tarde deste domingo (29) foram confirmados pouco mais de dois mil casos de coronavírus no Japão, com 59 vítimas fatais. A curva de crescimento da epidemia estava sob controle mesmo sem a imposição de quarentena à população, porém já existe a recomendação para que as pessoas fiquem em casa e, na semana passada, foi anunciado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para o ano que vem.
“As Olimpíadas foram canceladas, com isso dá para ver o tamanho da gravidade do problema que estamos passando. É uma mistura de sentimentos. Alívio por conta dos atletas pela decisão tomada, mas triste por outro lado, pois é um evento que teríamos o privilegio de acompanhar de perto. Mas foi a melhor decisão, o mais importante é a saúde dos atletas e do mundo todo”, alertou Gabriel Xavier.
Revelado nas categorias de base do São Paulo, o atleta de 26 anos passou por Portuguesa, Cruzeiro, Sport e Vitória antes de se transferir para o futebol japonês em 2017, onde foi um dos principais destaques do Nagoya Grampus na campanha do acesso à primeira divisão do torneio nacional.
“Estávamos treinando no CT, mas agora recebemos cinco dias de folga porque aumentou o número de casos no Japão. Pelo que a gente se informa, parece que não existe uma lei do governo em relação a uma quarentena obrigatória. O governo pede que as pessoas fiquem em casa, tomem as devidas precauções e o japonês segue isso muito à risca”, explicou.
