A expulsão de D’Alessandro contra o Tolima abriu espaço para Thiago Galhardo iniciar a partida de estreia do Internacional na fase de grupos da Libertadores. No Beira-Rio, ele deu uma assistência para Paolo Guerrero marcar um de seus dois gols, na vitória por 3 a 0 sobre a Universidad Católica (CHI), na noite da última terça-feira (3). Em entrevista ao GloboEsporte.com, o meia-atacante destacou o estilo do técnico argentino Eduardo Coudet e a disputa por posições no ataque do Colorado.
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“O Chacho (como é conhecido o treinador) pede muito para nós para ter intensidade do início ao fim, nunca tirar o pé. Tem que correr. Não pode ficar parado. Se ficar parado, ele com certeza vai tirar do time”, contou o jogador de 30 anos, que começou o ano disputando vaga com o atacante peruano.
“Antes era com Guerrero, agora é com D’Ale. Se eu fosse ele (Coudet), não pensava em quem escalar. Um é ídolo no Brasil e na seleção peruana. O outro é ídolo aqui e na Argentina, com títulos conquistados. Eu estou só aprendendo pelos profissionais que são dentro e fora de campo. Isso me ajuda muito. Fiz jogo com o D’Ale em Ijuí, tive a felicidade de marcar. Agora com Guerrero, pude dar esse passe para ele. É uma honra”, disse.
No próximo domingo (8), o Inter recebe o Brasil de Pelotas, às 19h (de Brasília), pelo segundo turno do Campeonato Gaúcho. Já na quinta (12), o desafio vai ser contra o Grêmio, fora de casa, no primeiro encontro entre os rivais pela Libertadores.
“Joguei alguns clássicos. Joguei no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, no Sudeste e no Sul. Joguei em todas as regiões. Sempre me falaram que o Gre-Nal é diferente, eu vi isso na pele, vivenciar o jogo, o pós-jogo. Tem linha de raciocínio, de trabalho, que vai tentar implementar. Mas tem hora que a coisa pode não andar e tem que reformular tudo. O mais importante é vencer”, considerou Galhardo.
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