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Início da free agency tem mudanças significativas na NFL

Transferências de recebedores e não renovações de Tom Brady e Philip Rivers causam alvoroço nos primeiros dias da free agency na NFL

Luis Feitosa
Jornalista graduado e amante de futebol e futebol americano
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A abertura da free agency da NFL só acontece a partir das 18h (de Brasília) nesta quarta-feira, mas as equipes podem negociar desde o dia 16 por alguns jogadores. E algumas mudanças noticiadas mesmo antes do início oficial da janela trouxeram algumas surpresas em torno da liga. O Torcedores selecionou os principais acordos realizados nos últimos dias.

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Recebedores são os principais alvos da free agency

Alguns dos melhores wide receiver da NFL deixaram seus antigos times em trocas consideradas estranhas. Steffon Diggs se sentiu incomodado com a renovação de Kirk Cousins com os Vikings e acabou sendo transferido no mesmo dia em uma troca com os Bills por escolhas futuras do draft. Apesar de ter o poder de ter escolhas mais jovens nos próximos anos, a perda de um dos principais nomes da liga na posição pode não compensar tanto no futuro.

Outro nome que foi trocado foi DeAndre Hopkins. O jogador que cresceu de produção com Deshaun Watson como quarterback acabou sendo envolvido em escolhas de draft e com o running back David Johnson. O pior de tudo são os valores dos contratos que o recebedor ex-Texans tinha um valor baixo para o potencial e o ganho técnico contra um jogador que vive em uma fase ruim e ganha um valor alto nos Cardinals.

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Veteranos também são preferências de franquias

Os principais nomes veteranos da free agency jogam como quarterback. Tom Brady, Philip Rivers e Drew Brees tiveram contratos encerrados na última temporada, mas apenas o último conseguiu renovar neste caso com os Saints. Apesar das longas carreiras no New England Patriots e Los Angeles Chargers, tanto Brady com Rivers, respectivamente, receberam altos contratos com Tampa Bay Buccaneers e Indianapolis Colts que giraram em torno de 30 milhões de dólares para um ano. Apesar de serem nomes vencedores na NFL, o surpreendente é a mudança e os altos valores depositados para cada um.

Se há alguns nomes mais velhos chegando nos times, outros jogadores deixaram as franquias após anos. É o caso de Malcolm Jenkins saindo dos Eagles após seis anos, Delanie Walker deixando os Titans após 7 anos e os Vikings se desfazendo dos defensores Xavier Rhodes e Linval Joseph. Vale destacar o caso de Cam Newton, quarterback dos Panthers, que após a lesão na temporada passada a franquia anunciou que acordou com o jogador em liberá-lo para negociar com qualquer clube, mas o próprio camisa 1 tratou de desmentir a notícia de Carolina.

Franchise tags

A escolha de taggear um jogador divide muitas equipes em situações que dois jogadores concorrem pela vaga de negociar primeiramente com uma franquia. Em 2020, Cowboys e Titans viviam esse problema com Dak Prescott e Amari Cooper e Ryan Tannehill e Derrick Henry, respectivamente. Nas duas franquias os quarterbacks foram escolhidos para negociarem em primeira mão, mas a diferença é que Dallas também conseguiu manter o recebedor em um contrato alto por cinco anos. Nomes importantes também que foram marcados são Hunter Henry pelos Chargers, Ngakoue nos Jaguars, Shaquill Barrett em Tampa Bay e Bud Dupree nos Steelers.

New England Patriots sendo desmontado

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O elenco que os Patriots montou nos últimos anos começou a ser desfeito em 2020. Com a saída de Tom Brady, a equipe perdeu outros importantes jogadores defensivos como Jamie Collins e Danny Shelton que foram para os Lions e Kyle Van Noy que acertou com o Miami Dolphins. A curiosidade é que ambas as equipes possuem treinadores que estiveram em New England: Matt Patricia e Bryan Flores.

A NFL segue com a free agency agitada e você poderá conferir os principais acordos aqui no Torcedores.

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