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Christian Eriksen chegou como principal contratação da Inter de Milão na janela de inverno após ter negociado com o Real Madrid. No entanto, a escolha do jogador pelo clube italiano parece não ter sido a mais acertada.
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O Mundo Deportivo destaca que, desde que chegou à equipe, o dinamarquês disputou oito partidas, sendo titular somente em três.
Eriksen iniciou como titular nos dois jogos da Inter de Milão contra o Ludogorets, pela Liga Europa e também em sua estreia no Campeonato Italiano, contra a Udinese, partida em que foi substituído no início da segunda etapa.
Suas demais aparições pelo clube de Milão foi entrando já na parte final dos jogos, tendo disputado apenas 18 minutos contra o Milan, 13 contra a Lazio e 31 contra a Juventus.
Nas partidas da Copa Itália, contra Fiorentina e Napoli, Eriksen disputou 24 minutos em cada duelo.
Diante desse cenário, o desfecho da “novela Eriksen”, que negociou sua renovação com o Tottenham durante um ano e meio, esteve perto de ir para Madrid, mas que acabou optando pela Inter de Milão, parece não ter sido dos mais felizes.
Explicações são dadas como forma de justificar o baixo aproveitamento do meia em sua nova equipe.
Ex-jogador da Inter de Milão, Giuseppe “Beppe” Bergomi, opina o por quê do jogador não estar se destacando e tendo chances na equipe.
“Recebi algumas críticas quando apresentei Eriksen. O problema é que muitas vezes não conhecemos os jogadores. Ele é um meio-campista diferente dos outros, mas no 3-5-2 ele tem problemas. Ele não é um jogador brigador. A Inter teve que mudar o sistema para colocá-lo como meio-campista. A verdade é que, para encontrar espaço, você precisa mudar alguma coisa no sistema. Lembro-me de quando, durante o primeiro jogo, os fãs ficaram surpresos porque ele não disputava. Aqui, ele não é um daqueles que rasga e disputa com o adversário, ele não é esse tipo de jogador ”, justificou, citando o sistema adotado pelo técnico Antonio Conte.
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