A ideia de um estrangeiro treinar a seleção brasileira vem sendo alvo de discussões há algum tempo. Com a chegada de Jorge Jesus no país. alcançando um grande sucesso com o Flamengo, o debate só gerou ainda mais ênfase. Porém, em participação no programa “Fox Sports Rádio”, Kaká acredita que os profissionais do país precisam ter um maior respaldo na hora de decisão.
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Além disso, o ex-jogador se mostrou contra o processo de naturalização. Isso porque ele defende que os times nacionais precisam cultivar uma certa essência, algo que fica desconstruído com a chegada de jogadores de outros locais.
“Eu enxergo um técnico estrangeiro na seleção. Mas eu acredito que deveríamos fazer todas as tentativas possíveis de auto nível possíveis dentro da nossa possibilidade com um treinador nacional. Eu acho muito que a seleção é muito cultural. Eu sou um dos críticos em relação a naturalização de jogador. Entendo, todo mundo deve ter oportunidade de jogar uma Copa do Mundo, mas sou crítico. Seleção é muito cultural. É muito legal você ir para seleção e conversar sobre coisas do seu país… Então, na minha opinião, seleção é parte da cultura de um país. Então, quanto mais um treinador que entenda de onde vem os meninos, como cresceram, como vivem… Ter esse entendimento do Brasil e dos brasileiros eu acho mais legal. Depois que a gente testou todas as nossas possibilidades, e não deu certo, acho que vale a pena. Todo mundo quer ver uma seleção campeã. Mais uma vez, seleção é algo muito cultural e seria muito legal manter isso o máximo que a gente puder”, declarou.
Além disso, Kaká comentou sobre o atleta mais fora de série que atuou. O eleito pelo ídolo do Milan foi Ronaldo, já que os dois jogaram juntos no Rossonero.
“O cara mais fora de série que eu joguei foi o Ronaldo Fenômeno. A gente tem a capacidade de raciocínio e execução. A capacidade do Ronaldo de pensar, raciocinar e executar a jogada era uma coisa absurda. A velocidade que ele pensava e executava era algo fora do comum, Depois que ele fazia a jogada eu pensava: ‘De onde que ele tirou esse raciocínio?’. Hoje, tô com 37, eu penso muitas vezes, mas executar não dá (risos)”, completou.
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