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Empresa usa o nome de Mbappé em campanha falsa de criptomoedas

Atacante do PSG teve seu nome e imagem vinculados em campanhas publicitárias sem sua permissão

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Um dos melhores jogadores da atualidade, Kylian Mbappé teve que fazer uma queixa sobre o uso de seu nome em uma rede de fraudes de criptomoedas. Conforme publicado pelo jornal “L’Équipe”, o jogador denunciou o uso de seu nome e imagem sem sua permissão em várias campanhas publicitárias nas redes para incentivar a participação em programas de aquisição de moeda virtual, como o bitcoin.

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Para isso, eles inventaram entrevistas com o atacante em vários meios de comunicação, nas quais ele garantiu que essa oportunidade deveria ser aproveitada antes que os bancos tradicionais as eliminassem permanentemente. Em uma das peças ele “recomenda” apostar nos investimentos “milagrosos” que “permitem que alguém se torne milionário em apenas três ou quatro meses”.

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Em 2019, a conta do Mbappé no Twitter já foi hackeada para recomendar um investimento semelhante,

Segundo pesquisadores franceses, esse tipo de enredo usa a boa imagem das celebridades para convencer os investidores a investir seu dinheiro nesse tipo de moeda virtual.

Por meio de call centers localizados em Israel, eles entram em contato com os clientes para convencê-los a investir e, quando o fazem, desaparecem sem deixar rastro.

Segundo a Autoridade de Mercados Financeiros, em 2018 foram recebidas 1.100 reclamações desse tipo e a fraude atingiu 55,5 milhões de euros. No ano passado, o número fraudado foi de cerca de 30 milhões.

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Os pesquisadores afirmam que as criptomoedas caíram um pouco em desuso e que agora os golpistas estão propondo investimentos em outros produtos, como ótimos vinhos, bebidas e até vacas leiteiras.

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