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Nesta terça-feira (10), o jornal norte-americano ‘Wall Street Journal’ publicou uma entrevista com o Haruyuki Takahashi, membro do Comitê Organizador das Olimpíadas de Tóquio 2020. A edição da principal celebração do esporte mundial está sob ameaça em meio ao avanço do coronavírus em todo o mundo.
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Para o integrante do membro executivo dos jogos, caso não seja possível realizar a competição em 2020, a alternativa mais provável é que seja realizada em um ou dois anos. Apesar disso, os responsáveis ainda não finalizaram o estudo sobre o impacto do novo COVID-19 no Japão.
Ainda de acordo com a publicação do periódico, no fim de março, haverá uma reunião com os membros do Comitê para analisar como o adiamento afetaria a realização de diferentes eventos esportivos.
Segundo Takahashi, o dano de um cancelamento de uma Olimpíada, ou a realização sem a presença dos torcedores é grande demais para que sigam com o planejado. Caso os responsáveis pelo evento resolvam adiar para 2021, os Jogos Olímpicos disputariam espaço com outros grandes encontros do esporte mundial, como o futebol na Europa, e o beisebol e futebol americano, no caso dos Estados Unidos.
O eventual cancelamento resultaria em um déficit de 1,4% do Produto Interno Bruno (PIB) no Japão. A informação é da agência ‘Kyodo News’, que utilizou como base de estimativa o relatório da ‘SMBC Nikko Securities Inc.’. De acordo com o estudo, os jogos seriam responsáveis por injetar cerca de R$ 29 bilhões na economia local.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou inúmeras vezes que, mesmo com a proliferação do coronavírus, a Olimpíada de Tóquio seria realizada normalmente. Até o momento, mais de 100 países já registraram casos do vírus.
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