O esporte todo está impactado pelo novo coronavírus. A NBA não é diferente. Tanto que a atual temporada está suspensa e ainda sete jogadores testaram positivo para a doença. Também é esperado que nos próximos dias mais jogadores sejam confirmados com o Covid-19.
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Mas nesses últimos dias um fato tem chamado a atenção em relação aos atletas, o que gerou polêmico nos Estados Unidos: a rapidez e a facilidade com que os clubes possuem acesso aos testes relativos a doença e a dificuldade do cidadão comum conseguir fazer o mesmo teste.
De acordo com o jornal New York Times, a média é de 125 pessoas por milhão, testadas no país, até a última quarta-feira. Na Coréia do Sul, são 5 mil por milhão e na Itália, 2 mil por milhão.
A situação está tão tensa por lá que até o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, chegou a comentar: “Desejamos a eles uma rápida recuperação. Mas, com todo o respeito, toda uma equipe da NBA não deve fazer o teste para o Covid-19 enquanto houver pacientes gravemente enfermos esperando para serem testados. Os testes não devem ser para os ricos, mas para os doentes”.
Porém, a NBA foi defendida por agentes de saúde pública nas explicações dos porquês de tantos testes realizados pelos atletas. O ex-oficial de inteligência epidêmica do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rishi Desai, afirmou que os atletas da NBA podem ser considerados “super espalhadores” do novo vírus, até porque possuem contato com muitas pessoas a cada dia.
Michele Roberts, diretora-executiva da Associação de Jogadores da NBA, garantiu que a dificuldade de realizar exames por parte das pessoas, é lacuna do governo americano: “O problema de muitos de nós não termos acesso aos testes, fica aos pés do Governo Federal. Eles são os responsáveis por garantir que sejamos protegidos a respeito desse problema, e acho que eles estão falhando”.
Os jogadores realizam os testes em clínicas privadas, um dos motivos da facilidade e velocidade na resposta dos resultados dos testes. O Brooklyn Nets, por exemplo, explicou que fez os testes em uma empresa privada para não impactar ou acessar os recursos públicos do CDC.
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