O volante Nilton participou do elenco do Cruzeiro que foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, e que contava ainda com nomes como Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Willian e Marcelo Moreno. Agora, no entanto, a situação do clube é outra: rebaixado para a Série B e vivendo uma grave crise financeira e administrativa. Apesar dos problemas, o jogador de 32 anos se colocou à disposição para ajudar a Raposa.
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“Qual é o jogador que não quer jogar no Cruzeiro? Se um jogador falar que não quer, está sendo hipócrita, porque a grandeza do Cruzeiro e o que Cruzeiro representa para o Brasil, só pode ser mentira. A minha passagem lá deixou uma boa impressão, e é uma coisa que eu sempre fiz, penso e quero executar em todos os clubes que eu passo. Se for para ter um retorno, beleza. Se não for, a gente segue a nossa vida. Eu espero que próximo clube eu possa estar indo, eu possa mostrar minha capacidade”, disse Nilton em entrevista ao canal Pilhado, do Youtube.
“Até porque teve uma identificação bacana com os torcedores. Todas as vezes que eu entrava em campo eles gritavam meu nome, era uma coisa diferente é um combustível a mais, então e eu tinha que correr por eles”, acrescentou.
Questionado se toparia se adequar a nova realidade do Cruzeiro e ao teto salarial do clube neste momento de crise, Nilton fez questão de reforçar o desejo de ajudar na reconstrução da equipe. “As pessoas ficam falando ‘poxa, o Cruzeiro não te procurou, você não abaixa salário’. Eu me disponibilizei sem problema nenhum para fazer parte de uma reconstrução, até porque pelo que o Cruzeiro fez por mim, eu gostaria de retribuir. Eu sou um cara que tenho certa liderança, bagagem e lenha para queimar. Eu sou um cara que quero retribuir porque eu sei que muito do que eu tenho na minha carreira foi por causa do Cruzeiro. Eu sempre deixei claro que não é o dinheiro. Não tenho problema nenhum da minha parte (reduzir o salário). Não é o teto salarial, é a questão de ter uma conversa”, completou.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
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