Novatos ou experiência? Como Luxemburgo pode armar Palmeiras na Libertadores
Verdão encara o Guaraní, do Paraguai, nesta terça-feira (09), às 21h30, no Allianz Parque
Divulgação / Palmeiras / Cesar Greco
Pouco mais de dois meses depois de assumir o Palmeiras e Vanderlei Luxemburgo ainda segue na busca pelo time ideal. Não que seja uma necessidade, mas é importante o torcedor saber o time titular do goleiro ao ponta esquerda.
Pra se ter uma ideia, no jogo diante do Tigre, na Argentina, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, teve uma escalação inicial inédita na temporada. E teoricamente seria o jogo mais esperado dessa primeira parte do trabalho realizado pelo comandante alviverde.
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Dudu jogou centralizado. Algo que em um primeiro momento o próprio técnico havia rechaçado a possibilidade. Entendia que o camisa 7 criava muito mais problemas aos adversários pegando a bola na lateral do campo e partindo pra cima no um contra um. E também porque entendia que tinha meias no elenco capazes de abastecer os homens de frente com alguma frequência durante os jogos.
Porém, não foi o que vimos. Iniciou o ano com Lucas Lima. Depois deu chance pra Raphael Veiga até se render a essa possibilidade de deixar seu principal jogador livre pelo meio campo, em contato direto com a bola e participando do jogo o tempo todo. Justamente no jogo mais esperado desta primeira etapa de trabalho.
O Palmeiras ganhou, mas o desempenho gerou dúvidas. Um esquema “kamikaze” pra conseguir arrumar espaço para todos os homens de frente. Rony, recém-chegado a peso de ouro; Willian, o mais eficiente dos atacantes, e Luiz Adriano, ainda buscando ser aquele goleador que marcou seu nome na Ucrânia. Alem de Dudu, é claro.
Para o jogo desta terça-feira (10), contra o Guaraní, a ideia deve se repetir. Com a recuperação de Marcos Rocha, o time deverá ter apenas jogadores “cascudos” em campo, com experiência de outras edições da competição. Jovens como Patrik de Paula e Gabriel Menino devem voltar ao bando de reservas, mesmo demonstrando que podem perfeitamente assumir uma vaga no time titular. Contra a Ferroviária, Patrik fez um jogo muito bom. Assim como em todos os outros em que foi acionado.
Gabriel Menino da mesma forma. Preservado neste duelo pelo Paulista, o jogador tem feito a função de lateral-direito nas ausências dos homens de origem do setor. E não deixou a desejar. Demonstra uma personalidade acima da média e, onde for escalado, consegue dar conta do recado.
Nessa escalação, Bruno Henrique e Ramires voltam a formar a dupla no meio campo. Uma dupla mais experiente, porém mais lenta. Em um futebol dinâmico e cada vez mais físico, essa escolha pode ser uma temeridade. Ainda mais com os quatro homens de frente com pouco poder de recomposição.
A insistência de Luxemburgo está clara. Vai colocar aqueles jogadores com bagagem no torneio que requer mais “pegada”.
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