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Dois pênaltis perdidos em um mesmo jogo e pelo mesmo jogador? O meio-campista Pizzi, do Benfica, entrou para este seleto grupo no fim de semana. Foi no último domingo (2), quando os Águias empataram em casa por 1×1 contra o Moreirense pelo Campeonato Português.
Por duas vezes o meia não balançou as redes após a cobrança, para a sua sorte, no segundo pênalti, ele marcou no rebote. Mesmo fazendo o gol, Pizzi ficou muito abalado por não ter ajudado o time a sair de campo com a vitória, deixando o caminho livre para o Porto pegar a liderança da competição.
Mas ele não está sozinho na lista de não-artilheiros de pênaltis. O Torcedores.com relembra para você alguns casos semelhantes:
Dodô, artilheiro dos gols bonitos, mas de pênalti…
O Artilheiro dos Gols Bonitos caminhava para a reta final de sua carreira em 2010 quando desperdiçou dois pênaltis em um mesmo jogo e olha que foi um clássico. O duelo era válido pela Taça Rio de 2010 e o Vasco do atacante perdeu para o Flamengo por 1 x 0, gol de Adriano Imperador, justamente em cobrança de penalidade.
O jogo estava empatado sem gols quando Philippe Coutinho foi derrubado na área. Dodô foi cobrar e praticamente recuou a bola para o goleiro Bruno. Após o gol flamenguista o Vasco teve nova oportunidade após o zagueiro Álvaro cortar com o braço um chute cruzado do meia Jefferson. Na cobrança, Dodô telegrafou e Bruno salvou.
Ganso também foi parado por Bruno
Um ano antes, no Brasileiro de 2009, o goleiro Bruno, que ano seguinte seria preso por conta do assassinato de Eliza Samudio, já tinha salvado a pele do Flamengo. Foi em um duelo contra o Santos, vencido pelos flamenguistas por 1 x 0.
Naquela ocasião, Ganso, ainda chamado de Paulo Henrique, chutou mal as duas cobranças. Na segunda, ele ficou tão revoltado que deu as costas para o lance, sequer tentando aproveitar a sequência da jogada.
Até Romário passou por essa
O Baixinho Romário também sentiu o gosto amargo de perder dois pênaltis no mesmo jogo. Foi na Taça Guanabara de 2001, quando defendia o Vasco. O Cruz-Maltino duelou com a Cabofriense e o Baixinho por duas vezes chutou a bola em cima do goleiro Flávio, ambas no primeiro tempo.
Na segunda etapa, porém, o Vasco construiu a vitória por 3 a 1, inclusive com o Baixinho anotando um gol de pênalti.
Mais uma vez o Vasco na lista, agora com Alecgol
O atacante conseguiu o feito de perder dois pênaltis em um mesmo jogo em duas partidas diferentes. Em 2006 ele defendia o Cruzeiro e sua equipe empatou sem gols com o Goiás pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião a responsabilidade maior foi do filho de Lela, que desperdiçou as duas cobranças.
Seis anos depois, pela Copa Libertadores de 2012, Alecgol não fez valer seu apelido. O artilheiro errou duas cobranças contra o Alianza Lima. A sorte é que dessa vez o time dele fez a sua parte e bateu a equipe peruana por 3 x 2. Ainda teve uma terceira cobrança, mas Juninho Pernambucano estudou a rede rival.
Dinamite não dinamitou o América
Pelo Campeonato Carioca, no dia 2 de setembro de 1979, Vasco e America empataram sem gols. O time rubro já tinha desperdiçado uma cobrança de pênalti com Silvinho, quando o árbitro anotou uma penalidade para o Cruz-Maltino no fim do primeiro tempo. Roberto Dinamite cobrou com violência, mas a bola foi para fora.
Na segunda etapa o atacante, que viria a ser presidente do clube, voltou a perder um pênalti, dessa vez acertando o travessão.
Caiu na ilha se…
Em 2017, quando o Sport foi superado em casa pelo Coritiba por 4 x 3 pelo Campeonato Brasileiro. Por duas vezes o meia, que à epoca, estava na Seleção Brasileira, foi parado pelo goleiro Wilson, uma em cada etapa de jogo. Curiosamente, na segunda cobrança, o arqueiro do Coxa deu rebote e o apoiador chutou fraco, facilitando a nova intervenção de Wilson.

Não podíamos deixar de falar sobre o Palermo
Quando se fala em pênaltis perdidos em um mesmo jogo o nome que vem à cabeça de todos é o de Palermo. O atacante, que fez história pelo Bocas Juniors, falhou três vezes defendendo a seleção da Argentina na Copa América de 1999.
Naquela ocasião, a Argentina perdeu por 3 a 0. Sozinho, Palermo poderia ter empatado o jogo. O primeiro pênalti fez tremer o travessão. A segunda cobrança foi para fora e a terceira os méritos foram do goleiro Caleiro. O Brasil ganharia aquela edição da Copa América.
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