Home Futebol Primeira mulher a narrar Copa do Nordeste na TV, Manuela Avena se diz pronta para o desafio: “que seja um jogo de muitos gols”

Primeira mulher a narrar Copa do Nordeste na TV, Manuela Avena se diz pronta para o desafio: “que seja um jogo de muitos gols”

Manuela já trabalha como repórter de afiliada do SBT no Nordestão, mas agora embarcará em nova função

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Após ser uma das vencedoras do programa “Narra quem sabe” do FOX Sports, e narrar a Copa do Mundo da Rússia, Manuela Avena escreverá mais um capítulo importante inédito dentro de sua carreira no jornalismo esportivo. Formada em publicidade e em radialismo, ela será responsável por comandar o confronto entre Bahia e Confiança no próximo sábado (7), pela Copa do Nordeste, na TV Aratu – afiliada do SBT no estado baiano. Sendo assim, a primeira mulher a narrar a competição regional na TV.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva! Siga o Torcedores também no Instagram

Em entrevista exclusiva ao Torcedores.com, Manuela Avena falou sobre o desafio inédito, e se mostrou confiante para cumprir a sua missão: passar o máximo de emoção ao torcedor.

“Fiquei muito feliz com a notícia. Gosto muito da Copa do Nordeste, pra mim é uma competição muito importante pra que os times do Nordeste consigam se fortalecer para as demais competições. Poder narrar é muito especial, espero que dê tudo certo no sábado, e que eu consiga passar emoção para os telespectadores, e que seja um jogo de muitos gols para que eu possa extravasar a emoção e passar isso para o torcedor”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Com uma carreira meteórica embasada em muito trabalho, Manuela aos poucos foi conquistando o seu espaço. Segundo ela, a experiência vivenciada em 2019, onde foi uma das vencedores do concurso do FOX Sports e integrou uma equipe histórica nas narrações dos jogos da Copa do Mundo, contribuirá e muito para este desafio de narrar no Nordestão.

“A experiência do ‘Narra quem sabe’ vai me ajudar muito porque antes do programa eu não era narradora, eu era repórter e já fazia alguns comentários em rádio. O programa me deu toda a bagagem e experiência para que eu possa passar por esta oportunidade agora. Foram 45 dias de treinamentos árduos, onde consegui buscar o máximo de informações possíveis, estudar bastante, e até chegar na Copa do Mundo, onde foram aproximadamente mais 35 dias treinando e aprendendo na prática. Apesar de ser um curto período, isso me deu muita experiência”.

Questionada por nossa reportagem sobre repercussão negativa, e comentários até mesmo preconceituosos acerca do seu trabalho dentro de um campo ainda tão machista, Manuela contou consegue filtrar muito bem os comentários: os positivos são absorvidos para o crescimento na profissão, enquanto que os negativos não a prejudicam.

PUBLICIDADE

“Na verdade quem narra uma Copa do Mundo como a gente narrou, dando a ‘cara a tapa’ se jogando mesmo, aprendendo ao longo da competição, sabe que os comentários ruins podem aparecer. Mas o que me surpreendeu foram as mensagens positivas, teve muita gente que gostou, houve também posicionamentos justas e construtivas que me ajudaram a melhorar. Sei que as críticas virão, mas elas não me afetarão, os grandes narradores cresceram com treino, então eu só posso crescer e me tornar uma grande narradora se eu conseguir espaço e oportunidades para continuar narrando”.

PUBLICIDADE

ESPORTES E HOBBIES

Apesar de ser fascinada por futebol, Manuela conta que nunca teve em mente trabalhar na área, algo que mudou há cerca de quatro anos.

“Engraçado que eu sempre fui uma apaixonada por futebol, mas eu nunca pensei em trabalhar com futebol. Gostava de jogar, me inspirava em vários jogadores na época, mas foi realmente uma surpresa muito agradável da vida que apareceu. Tive a primeira formação em publicidade, e somente em 2016 que eu fui fazer o curso de Rádio e TV entrando assim para o ramo do jornalismo”. – disse a jornalista, revelando também que tem uma vida bem ativa fora da profissão.

“Nas horas vagas adoro ouvir música, toco alguns instrumentos. No esporte eu corro, eu malho, faço CrossFit e participo de um “baba” – bate-bola – organizado pelas jornalistas boleiras, mas ultimamente não tenho conseguido tempo pra ir”.

PUBLICIDADE

LEIA MAIS:

River-PI é punido pelo STJD e terá jogo com portões fechados na Copa do Nordeste

Better Collective