A Seleção Feminina dos Estados Unidos venceu a Espanha no último domingo, 8, por 1 a 0 em duelo válido pela SheBelieves Cup. A dificuldade do duelo que só foi decidido nos últimos minutos surpreendeu a melhor jogadora do mundo, Megan Rapinoe, que se rendeu ao estilo de jogo da equipe europeia.
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“Elas controlam a bola muito bem. Acho que o alcance de suas posses está melhorando bastante, elas podem mover a bola profunda e também curta. O controle sobre a bola e o jogo é brutal”, afirmou Rapinoe logo após a vitória de 1 a 0.
A melhor jogadora do mundo acredita que a SheBelieves Cup de 2020, torneio amistoso que serve como preparação para a os Jogos Olímpicos de Tóquio, está mais difícil do que nos anos anteriores. Pela dificuldade que os Estados Unidos estão enfrentando na competição, Rapinoe entende que o nível da competição seja um espelho do que as norte-americanas irão enfrentar nas Olimpíadas.
“Não foi fácil superá-las, porque o controle do jogo é impressionante. Elas melhoraram muito e isso torna as coisas muito complicadas em campo. Já sabíamos que a SheBelieves Cup seria mais complicada do que nos outros anos. Existem três das melhores equipes do mundo aqui. Temos que continuar melhorando se queremos conseguir algo em Tóquio”, continuou Rapinoe.
Essa é a segunda vez que Estados Unidos e Espanha se enfrentam em menos de um ano. No duelo das oitavas de final da Copa do Mundo, as norte-americanas também sofreram para avançar e só um pênalti duvidoso na etapa final que garantiu a vaga para o time de Jill Ellis, que futuramente seria campeão.
A atuação contra a Espanha foi motivo de elogios também das companheiras de Rapinoe e do treinador da seleção dos Estados Unidos, Vlatko Andonovski. Becky Sauerbrunn, uma das mais experientes das selecionáveis relembrou o confronto pela Copa do Mundo e mostrou incômodo por uma seleção tirar seu time da zona de conforto.
“Sinto que o futebol delas está em ascensão . Na Copa do Mundo, elas já eram muito parecidas conosco. Era muito desconfortável nos medirmos com elas, porque estamos acostumados a ter a bola, a ter o controle do jogo. Contra a Espanha, é o contrário, elas nos tiram de fora”, disse a zagueira.
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