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A notícia de que o craque brasileiro e seu irmão foram presos na última quarta-feira (4), no Paraguai, caiu como uma bomba. O motivo da detenção se deu por conta da apresentação de passaportes falsificados, algo identificado pelas autoridades do país. Diante disso, em entrevista à rádio “ABC Cardinal”, Gilberto Fleitas, diretor de Investigação de Fatos Puníveis da Polícia Nacional do país, deu mais detalhes sobre o caso.
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Segundo ele, Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira pela irregularidade. O ex-jogador afirmou que o documento entregue pelo homem era irregular. Dessa forma, não houve qualquer intenção em infligir a lei.
“Eles estavam em uma mesa jantando e (indicaram) que quem facilitou o passaporte foi o brasileiro Wilmondes Souza Lima, que é de Brasília, que é conhecido pelos brasileiros. É uma pena que um ídolo mundial esteja passando por isso. Estamos diante de um fato punível, ainda mais quando se trata de um documento oficial”, declarou.
Já o promotor Federico Delfino, afirmou, em coletiva de imprensa, que os passaportes foram retirados em janeiro. Além disso, foi anunciado que os documentos pertencem a terceiros.
“Verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano”, contou.
Com a situação ainda sob investigação, Ronaldinho e Assis aguardam o desenrolar das investigações. Até o momento, nenhum dos dois emitiu um comunicado oficial sobre as acusações.
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