Home Futebol Promotor praticamente descarta retirar prisão preventiva de Ronaldinho e diz: “Não há discriminação por ser estrangeiro”

Promotor praticamente descarta retirar prisão preventiva de Ronaldinho e diz: “Não há discriminação por ser estrangeiro”

Apesar das reivindicações por prisão domiciliar, Ronaldinho deve continuar detido em penitenciária

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

O craque e seu irmão, Assis, devem continuar detidos no Paraguai. Como foram flagrados portando documentos falsos, o Ministério Público do Paraguai não deve aceitar o pedido para que a dupla deixe a cadeia que está de forma preventiva. A medida foi confirmada pelo promotor Marcelo Pecci, em entrevista coletiva. Diante disso, as investigações devem prosseguir com ambos atrás das grades.

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“Hoje o Ministério Público não concorda com nenhuma modificação da prisão preventiva. A defesa de Ronaldinho solicitou a liberdade ambulatorial do ex-astro de futebol e ofereceu um imóvel no valor de US $ 798 mil como garantia, o Ministério Público considerou insuficiente e se opôs ao pedido. A fiança apresentada é insuficiente, são duas pessoas. Não havendo segurança, existe o perigo de fuga”, declarou.

Além disso, Pecci descartou que Ronaldinho esteja sendo subjugado por ser brasileiro e deixou claro que os rumos do caso ainda podem mudar.

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“Não há discriminação por ser estrangeiro. O Paraguai é um país legalmente soberano e respeitará essa soberania. (Existiu) uma tentativa contra a segurança documental do Paraguai. Isso se chama, senhores, soberania legal paraguaia. Essa posição pode variar desde que novos elementos incorporados o justifiquem”, completou.

Agora, resta saber quais serão os próximos passos do Ministério Público no caso. Como se trata de um processo que envolve não só Ronaldinho e Assis, as investigações podem perdurar por mais tempo, e os irmãos permanecerem presos no período que as autoridades julgar necessário.

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