Home Futebol Rui Costa nega gastos de mais de R$ 70 milhões no Atlético-MG

Rui Costa nega gastos de mais de R$ 70 milhões no Atlético-MG

Em nota oficial, o ex-diretor de futebol do Atlético-MG, Rui Costa, rebateu matéria de jornal em relação a sua passagem pelo clube

Diego Lucio Castro de Oliveira
Diego Lucio é profissional da área de TI, e escreve sobre futebol e artes marciais desde 2018. Mergulhou ainda mais no mundo das lutas em 2023, e participou de duas coberturas 'in loco' do UFC 283 e do UFC São Paulo.
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O Atlético-MG vem vivendo dias conturbados nas últimas semanas. As duas eliminações prematuras na Copa do Brasil e Sul-Americana, causaram a demissão do técnico Rafael Dudamel, do gerente de futebol Marques e do diretor de futebol Rui Costa.

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Rui por sua vez, vem sendo bastante criticado por sua passagem com gastos excessivos no clube. O jornal ‘O Tempo’ divulgou inclusive, uma matéria detalhando esses gastos da gestão de Rui Costa. O ex-dirigente do Galo procurou o jornal, e através de sua assessoria de imprensa, emitiu nota em direito de resposta.

Em resumo, Rui Costa se mostrou indignado com a publicação e deu sua versão sobre os negócios feitos em sua gestão no Atlético-MG.

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Confira a nota de Rui Costa na íntegra:

Foi com indignação e perplexidade que recebi a notícia veiculada pelo jornal O Tempo sob a sensacionalista manchete: ‘Gastos de R$ 70 milhões e pouco resultado: a herança de Rui Costa no Galo’. A reportagem erra de ponta a ponta. As únicas contratações com desembolso feitas em minha gestão em 2019 foram Lucas Hernandez e Ramón Martinez. Ao custo total de R$18 milhões, com ajuda de investidores. Di Santo não custou nada aos cofres atleticanos.

Em 2020, tanto Allan como Arana contaram com aportes de terceiros e são atletas jovens com passagens pela Seleção Brasileira. Tanto eles quanto os jovens Mailton, Dylan Borreiro e Jefferson Savarino podem trazer um lucro muito maior em vendas futuras. Diego Tardelli, um ídolo do clube, veio de graça.”

Venda de atletas

Rui Costa continuou citando o valor das vendas de jogadores no período em que esteve no Atlético-MG.

“A matéria do jornal O Tempo também não citou que, apenas com as três principais vendas do período em que estive no Atlético-MG – Alerrandro, Chára e Cleiton – o clube faturou R$64,5 milhões. Se incluirmos negociações menores, como a do atacante Luan, o número arrecadado supera os supostos R$70 milhões que teriam sido utilizados na compra de jogadores, de acordo com a matéria.

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Além disso, vale lembrar que, no início desta temporada, equilibramos a folha salarial do clube com uma diminuição em torno de R$ 2 milhões nos gastos mensais na CLT. A redução em números absolutos, de 2019 a 2020, pode chegar a quase R$30 milhões por ano.

Para reduzir os riscos de perder jovens talentos, criamos um time de transição que até aqui está fazendo um trabalho extraordinário. Comandado por um dos maiores especialistas do país no assunto. Fizemos estudos intensos e identificamos que seria necessário um tempo de maturação maior para os atletas do Atlético-MG com a ideia de ter um grupo à disposição do time principal, em caso de necessidade.

É inaceitável que um jornal com a tradição de O Tempo traga uma reportagem absolutamente desprovida de verdade. Sem ao menos ter me procurado para comentá-la. O repórter Gabriel Pazini afrontou todos os manuais de redação e de ética jornalística . Mais uma vez, desinformou seus leitores, sem ao menos se preocupar em dar espaço para o contraditório. Lamentável que o jornalismo atual tenha que conviver com condutas como essas. Que servem apenas para difamar e confundir o leitor.

Rui Costa”

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