Diferente dos últimos anos, o Vasco mudou a sua política na busca por reforços para a temporada de 2020. Com isso, o clube tenta quebrar um jejum de títulos expressivos, que já dura nove anos. Afinal, a última conquista nacional do Gigante da Colina foi a Copa do Brasil de 2011. Para este ano, a diretoria apostou em estrangeiros para formar a base do time. A princípio, são jogadores que estão conquistando aos poucos os fanáticos torcedores vascaínos.
Em 2019, o Vasco apostou alto em “medalhões” que não deram retorno dentro de campo. Por isso, a diretoria adotou a política de “pés no chão” para esta temporada. Agora, o presidente Alexandre Campello também viu a necessidade de cortar gastos para conseguir pagar as contas. Se no ano passado, o time tinha Oswaldo Henríquez, Raúl Cáceres, Marcelo Mattos, Bruno César, Maxi López, entre outros, a realidade agora é completamente diferente.
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Os nomes de peso do atual elenco estão reduzidos ao goleiro Fernando Miguel, o zagueiro Leandro Castan, o lateral-direito Yago Pikachu, e o volante Fredy Guarín. No mais, além dos jovens revelados nas categorias de base do clube, o torcedor terá de conviver com atletas que ainda buscam projeção no futebol. Afinal, Lucas Ribamar, Marcos Júnior e Raúl não conhecidos nacionalmente.
A lista, até o momento, tem dois nomes: o meia-ofensivo Martín Benítez, e o atacante Germán Cano. Os dois são conhecidos fora do Brasil. Benítez conquistou a Copa Sul-Americana pelo Independiente, em 2017. Porém, o gringo acumulou lesões e pouco jogou na última temporada. Por isso, ele ainda é visto como uma aposta em São Januário. Por outro lado, Cano chegou com status de artilheiro após boa passagem pelo Independiente Medellín e já caiu nas graças do torcedor vascaíno.
Benítez e Cano são indicações do diretor executivo André Mazzuco que tem conexões em clubes de países vizinhos. Ele, inclusive, foi determinante nas negociações. Em entrevista ao site “Canal Vasco”, Mazzuco falou sobre o trabalho que sem sendo feito à frente do futebol do Vasco, além da atenção redobrada em busca de outras oportunidades de mercado.
”Fico muito feliz e honrado por isso. Estou à frente de um clube gigantesco como o Vasco. Isso para mim é um reconhecimento enorme. Mas eu vejo isso como um entendimento da torcida pelo momento crítico que o clube passa. Não estamos medindo esforços para fazer um trabalho melhor possível com o que temos. Estamos também trabalhando muito para melhorar o clube como um todo. Além disso, estamos buscando ser o mais profissional e coerente possível nas ações e operações que temos feito”, disse o dirigente
Vasco ainda sem técnico
André Mazzuco ainda destacou a dificuldade de se conseguir um treinador para o time, já que a maioria dos profissionais de ponta do futebol brasileiro estão empregados ou pedem salários a cima do clube pode pagar. A opção da diretoria para evitar contratar treinadores rodados também motivada pelo enorme rombo nas finanças que foi feito por outras gestões.
Afinal, os técnicos Abel Braga, Celso Roth, Dorival Júnior, Paulo Autuori, Vanderlei Luxemburgo, que foram contratados por Roberto Dinamite, Eurico Miranda e também Alexandre Campello, respectivamente, recebiam salários muito altos. No entanto, André Mazzuco afirmou que a diretoria está buscando um novo nome sem pressa e com muita cautela após José Luís Moreira ser nomeado vice-presidente de futebol do Vasco.
“Com a chegada do José Luiz Moreira, como nosso novo vice-presidente de futebol, e essa paralisação toda, vamos conversar mais aprofundado sobre treinador um pouco mais adiante, quando tivermos também melhores informações sobre o calendário e retorno de atividades”, finalizou.

