Home Futebol Aguirre diz que diretoria impôs Anderson, explica derrota para o Tigres e fala sobre voltar ao Inter

Aguirre diz que diretoria impôs Anderson, explica derrota para o Tigres e fala sobre voltar ao Inter

Atualmente no Al-Rayyan, do Catar, técnico Diego Aguirre relembrou a passagem pelo Inter em 2015

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Diego Aguirre passou a limpo a sua trajetória no Inter em 2015 em uma interessante entrevista ao canal Vozes do Gigante, no YouTube. Entre os temas mais sensíveis vinculados ao elenco daquele ano, admitiu, por exemplo, que não pediu a contratação do meia Anderson, que vinha de 10 anos no futebol europeu e tinha um bonito passado no Grêmio.

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A contratação inesperada não passou pelo técnico. A decisão da vinda do jogador que estava no Manchester United foi exclusivamente da diretoria liderada pelo presidente Vitorio Piffero e o vice Carlos Pellegrini – ambos denunciados pelo Ministério Público por supostas irregularidades na gestão de 2015 e 2016.

“Não foi um jogador que eu pedi ou recomendei. Foi um tema tratado pela diretoria, da qual não fiz parte nem foi consultado. Um tema da direção. Eu recebi o jogador e tratei de tentar utilizá-lo da melhor forma. Lembro de ter tido inúmeras conversas com ele mostrando vídeos, tentando fazer correções da parte tática. Foi uma contratação que não deu certo”, relembrou o uruguaio.

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Os valores envolvidos na vinda de Anderson também, à época, chamaram a atenção. Ele assinou contrato por quatro temporadas com vencimentos na casa dos R$ 450 mil, que foram somados com R$ 5 milhões de luvas divididos ao longo do contrato de 48 meses. Mas rescindiu no início de 2018.

Derrota para o Tigres na visão de Diego Aguirre

A passagem de Aguirre pelo Inter ficou abreviada muito por conta da derrota na semifinal da Libertadores para o Tigres, do México. No Beira-Rio, vitória por 2×1. Na volta, em Monterrey, 3×1 para os mexicanos, que perderiam a final para o River.

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Na época, a parada para a Copa América de cerca de um mês entre a classificação sobre o Santa Fé nas quartas de final e o início da semi “atrapalhou” os planos colorados. Além disso, Aguirre, suspenso, não comandou o time contra o Tigres.

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“Creio que nosso time atingiu um alto nível contra o Santa Fé. Se Tigres já é na semana seguinte, pode ser (resultado diferente). Mas aí fica no “talvez”. Lembro que Tigres tinha um forte poder de investimento e contratou uns quatro jogadores bons naquela parada. Acabamos perdendo por um gol, eles foram melhores. Foi justo”, comentou.

Diretoria influenciava no time?

Uma das dúvidas frequentes da torcida colorada é se aquela direção pedia a escalação deste ou daquele jogador. Aguirre negou e disse ter total independência para trabalhar.

“Não, isso não. Eu tinha total liberdade e independência para escalar. Teve um jogo contra o Atlético-MG na Libertadores que deixei D’Alessandro fora e um diretor me perguntou. Eu disse a ele que era o que eu entendia para aquele momento. Sempre tive independência”.

Volta para o Inter, Aguirre?

Após a passagem pelo colorado, Aguirre esteve no Atlético-MG, no San Lorenzo e no São Paulo antes de rumar para o Catar. Ele não descarta uma volta ao Beira-Rio no futuro:

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“Não tive nenhum convite desde que saí. Mas obviamente que seria espetacular voltar a trabalhar no Inter. Já falei do carinho que sinto pelo Inter e no futuro pode ser uma coisa possível. Mas neste momento não penso nesta situação. Sinto que as portas do clube estão abertas para mim. Em um futuro, por que não?”, concluiu.

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