Home Tênis “As meninas têm a mim como modelo”, diz primeira árbitra brasileira da WTA

“As meninas têm a mim como modelo”, diz primeira árbitra brasileira da WTA

Paula Vieira é a primeira árbitra brasileira a poder trabalhar em jogos da WTA

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Edina Alves Batista foi a primeira árbitra brasileira a comandar um jogo de futebol feminino na Copa do Mundo da modalidade, realizada na França, em 2019. Agora, ela não está mais sozinha, quando o assunto é mulher arbitrando no esporte de alto nível. A gaúcha Paula Vieira é a primeira árbitra brasileira de tênis habilitada para ser oficial de cadeira em jogos da WTA.

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“Quando eu comecei, éramos três: eu, a Cristina Romero do México, atual supervisora de arbitragem da WTA, que era árbitra Silver Badge e havia uma árbitra Bronze Badge da Argentina. E a Cristina começou muito antes de nós. Então, na América Latina, eu cresci praticamente sozinha, o que não foi fácil. Agora, as meninas têm a mim como modelo. Estamos próximas, principalmente porque muitas são do Brasil. Falamos o mesmo idioma, então isso ajuda muito. Quero dar a elas a mesma oportunidade que me foi dada anos atrás”, conta Paula ao site oficial da WTA.

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Mais difícil do que decidir se uma bola foi fora ou não é conciliar a carreira dentro do circuito com a tarefa de mãe nos cuidados de mãe da pequena Bethânia, nascida em 2019, fruto do relacionamento com o também árbitro de tênis, Fabio Souza.

“Existem outras árbitras que não querem ter filhos, e essa é a escolha delas, mas sei que há outras que gostariam de ter no futuro. Não são flores o tempo todo, e é cansativo, mas é bom estar no circuito com a Bethânia semana após semana para mostrar que é possível. Existem mães por aí que estão fazendo muito mais do que eu. Mas eu só quero mostrar que você pode ter um filho e continuar essa incrível carreira de ser uma árbitra de tênis”, completa Vieira, na mesma entrevista.

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