Longe do perfil elegante que muitos treinadores ostentam, conforme ele próprio se define, o atual técnico do Ceará, Guto Ferreira, revelou em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal nesta quinta-feira que sente um certo preconceito por conta do seu peso.
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“Sabemos que muitos clubes tem preconceito com o peso, sim. Muitos preferem um cara elegante, do que outro com inteligência e conteúdo”, lamentou.
Em 2019, o treinador conduziu o Sport à Série A, mas foi demitido em fevereiro após cair para o Brusque na Copa do Brasil. No Ceará, herdou a vaga de Enderson Moreira, que foi para o Cruzeiro.
Inter de 2017, na avaliação de Guto
Treinador do profissional em 2002 e auxiliar-técnico por outros tantos anos, Guto voltou ao Beira-Rio para trabalhar no Inter na dura missão da Série B de 2017. E trilhou a maior parte da campanha até ser demitido faltando três rodadas para fim.
Naquele momento, o clube já estava bem perto do tão exigido acesso de volta à elite. Guto citou nominalmente cinco jogadores importantes naquele processo: Pottker, Sasha, Damião, Klaus e Cuesta.
“Eu encontrei problemas, mas fui ajustando. O Sasha se sacrificou pra jogar pelo lado. O Klaus, de força, complementou o Cuesta na defesa. A entrada no Damião nos ajudou muito também”.
“A Série B tem uma marcação muito forte. Você precisa de um jogador de força, de retensão de bola e esse cara no time era o Pottker. No esquema que a gente jogava, não tinha uma posição que o Nico se encaixasse”, acrescentou.
A campanha colorada naquela competição terminou com Odair Hellmann, que foi efetivado na virada do ano e ficou até o segundo semestre de 2019.
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