Ronaldo Jacaré e Uriah Hall se enfrentarão no UFC 248, no próximo dia 18, possivelmente num cassino de uma reserva indígena na California (EUA). Uma luta que acontece em meio a uma pandemia do coronavírus pelos Estados Unidos e pelo mundo.
Apesar dos riscos de fazer uma luta com o caos vivido no planeta, Jacaré vê um lado positivo: o de, pelo menos, ganhar algum dinheiro que poderia perder se não lutasse.
“De um modo, lutar é bom porque assim podemos sustentar nossas famílias. Sei que o mundo está uma loucura, mas sei que o Dana White irá cuidar bem da gente. Rezo muito para isso aconteça. Estou com medo e é normal, porque todo mundo está”, disse o lutador ao MMAFighting.
“A gente tenta proteger todo mudo, mas a gente também pensa: e se não pudermos pagar nossa casa e minhas contas, posso ir para o olho da rua. Se eu sair na rua, é que vai piorar, porque posso me arriscar bastante. Tenho que cuidar da minha família de uma maneira ou outra e sei que o Dana vai ajudar a gente a se proteger disso. Eles vão tomar conta da gente”, completou;
Jacaré foi um dos diversos lutadores a ter que arranjar alternativas de treino por causa da pandemia, com academias fechadas e diversas restrições. Com a ajuda do treinador Josuel Distak e de sparrings, o peso-médio fez da garagem de sua casa sua academia temporária.
“Em todos esses anos de UFC, passei por tanta situação estressante que vocês não tem ideia, mas para mim tudo bem. Não é nada, para mim é só mais uma luta que tenho que fazer. Acho que vão fazer essa luta rolar. Só dizer o local e eu vou”, afirmou.
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(Crédito da foto: Divulgação/Facebook UFC Brasil)
