Fazendo uma analogia com um trem, o jornal espanhol “Marca” classificou a situação de enfretamento da crise de cada um dos clubes da LaLiga. Dividindo as equipes por “vagões”, o periódico indicou a capacidade de cada uma suportar a ausência do futebol e seus contratos de patrocínio, cotas de televisão e estádios sem jogos.
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O recesso atinge os 20 times da primeira divisão espanhola. Alguns sofrem um pouco mais e outros um pouco menos. Porém, é uma realidade para todos. Mas, por serem mais prejudicados, Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid acabam atraindo maior atenção. Enquanto a cota de televisão é o principal alicerce financeiro do restante das equipes, tantos os madrilenhos quanto os catalães possuem outras fontes de renda, tais como turismo futebolístico internacional, museus próprios, venda de camisas e bilheteria. Fatores que contribuem para a estabilidade dos cofres dos três gigantes.
Dessa forma, para a maioria o ideal seria retomar a LaLiga e realizar as partidas. Haveria perda de dinheiro da mesma maneira, porém numa quantidade aceitável. Caso contrário, perderiam muito mais recursos, mas ainda sim conseguiriam sobreviver. O mesmo não pode ser dito, por exemplo, do Barcelona.
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Divisão dos “vagões”
Se mais partidas fossem disputadas, ou seja, se a primeira divisão espanhola retomasse as atividades, os clubes mais bem preparados para suportar a crise seriam esses: Real Madrid, Sevilla, Villarreal, Real Sociedad, Osasuna, Athletic Bilbao, Eibar, Celta, Leganés e Mallorca. Segundo o jornal, esses formariam a “locomotiva”.
Na zona intermediária, ou como o “Marca” classificou, os “vagões de passageiros”, está assim: Real Betis, Granada, Levante, Real Valladolid, Getafe e Alavés.
E por último, formando os “vagões da cauda”, dois grandes da Espanha encabeçam a lista: Barcelona, Atlético de Madrid, Valencia e Espanyol. Detalhe: os dois esquadrões da Catalunha estão inseridos entre os menos preparados para suportar a crise.
Por outro lado, sem partidas, isto é, sem o retorno do principal torneio espanhol algumas posições são alteradas. Mas o Barcelona mantém a sua vaga nos últimos “vagões” e o Real Madrid continua ostentando seu lugar na “locomotiva”.
Barcelona, o mais afetado
O Barcelona acaba sendo o mais afetado por conta de todo o cenário atual. E a conclusão para isso é simples: os catalães contam com o elenco mais caro de toda a LaLiga. Daí a urgência na redução dos salários de seus funcionários e outras movimentações. Apesar disso, poucas equipes no mundo possuem o poder de recuperação da equipe blaugrana, porém a estratégia financeira para os próximos anos deve mudar de forma considerável.
Real Madrid, um dos mais bem preparados
O grande rival do Barça enfrenta o recesso de outra maneira. Embora seja afetado diretamente por aspectos como bilheteria, venda de camisas etc., citados anteriormente, o Real Madrid possui uma “reserva” em caixa avantajada. Anualmente, os merengues divulgam relatórios de tesouraria. Com base nos últimos indicadores, o clube tem totais condições de encarar tranquilamente a falta de “entradas”. Mas, vale ressaltar, caso nenhuma competição seja reiniciada, os madrilenhos provavelmente ingressariam nos “vagões de passageiros”, ou seja, na zona intermediária.
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