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O São Caetano foi a sensação do futebol brasileiro no início dos anos 2000, quando acumulou três vices-campeonatos que entraram para a história, em 2000 e 2001, no Brasileirão, e em 2002, na Libertadores.
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Muito disso aconteceu pela reunião de jogadores promissores no elenco, e um deles era conhecido por uma característica que quase o levou para bem longe dali.
Adhemar, o atacante daquela equipe, tinha uma potência no chute que chamava a atenção e quase o fez trocar de esporte.
Destaque do São Caetano e com passagem pelo Stuttgart, da Alemanha, onde não fez feio, o jogador recebeu um convite inusitado para ser kicker – o responsável pelos chutes – na NFL, a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.
“Um empresário veio para o Brasil e queria me ver chutando para ter certeza da potência. De 10 tentantivas, acertei 9. E todas de 50 jardas”, revelou o próprio Adhemar em entrevista publicada pelo portal IG, em 2012.
“sse empresário disse que ia arrumar, mas eu teria que ficar 3 meses em escola de kicker, teria que esperar ser draftado, no começo eu não podia ir com a familia, tinha que ter visto de trabalho. A proposta ficou meio vaga, preferi não ir”, concluiu.
Quando brilhou no São Caetano e levou o time à final do Brasileirão de 2000 – logo depois saiu para o Stuttgart -, Adhemar poderia ter ficado no Brasil. Ele mesmo revelou em entrevista recente que recebeu uma proposta para defender o São Paulo, mas o salário em dólar na Alemanha o chamou mais a atenção.
No fim, Adhemar nunca defendeu um grande clubes brasileiro na carreira, mas é muito lembrado por ser um dos grandes nomes da história do São Caetano.
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