Neste domingo (12), a Rede Globo reprisou a final da Copa do Mundo de 2002, entre Brasil e Alemanha, na qual Ronaldo foi o principal astro da partida que rendeu ao Brasil o pentacampeonato mundial. Ironicamente, o dia (12 de abril) foi, há 20 anos atrás, também o de uma tragédia que quase encerrou a carreira do Fenômeno.
Em 12 de abril de 2000, Ronaldo sentiu uma lesão no joelho na final da Supercopa da Itália entre Inter de Milão, time que defendia na época e a Lazio, em Roma. O brasileiro, que já vinha em recuperação de outra lesão, entrou durante a partida aos 13 minutos do segundo tempo do jogo.
Poucos minutos depois, a lesão. Ao tentar um drible em Fernando Couto, o atacante rompeu o tendão patelar do joelho e desabou no gramado do Estádio Olímpico de Roma chorando. A lesão foi vista pelo mundo inteiro, em imagens que chocaram o futebol.
O choro deu lugar a uma longa batalha com cirurgia, fisioterapia e recuperação que durou quase um ano e colocou em xeque o futuro de Ronaldo no futebol. A alta foi apenas em março de 2001 e a volta aos jogos oficiais aconteceria apenas em novembro do mesmo ano, contra o Lecce.
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Além da carreira, sua participação na seleção brasileira e na Copa de 2002 se tornou uma grande incógnita. Contra todas as dúvidas e as pressões que queriam Romário convocado, Ronaldo voltou a jogar pela seleção em amistoso contra a Iugoslávia, em 2002, com a confiança de Felipão.
O então técnico da seleção brasileira confiou tanto na recuperação do Fenômeno que o convocou para a Copa mesmo ainda com as dúvidas se poderia voltar a jogar em alto nível. Os oito gols na Copa (inclusive os dois sobre a Alemanha na decisão), o pentacampeonato mundial e a consagração definitiva da superação do atacante foram a resposta que colocaram o jogador de vez como ídolo do futebol do Brasil.
Ironicamente, na data em que a final que marcou sua ‘ressurreição’ para o futebol foi retransmitida pela principal TV do país, Ronaldo sofreu a lesão que quase o tirou do futebol. E que marcaria sua carreira para sempre.
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