Home Futebol Liverpool volta atrás e desiste de colocar 200 funcionários em licença remunerada

Liverpool volta atrás e desiste de colocar 200 funcionários em licença remunerada

Reds atuaram pela última vez no dia 11 de março, quando caíram para o Atlético de Madrid, em confronto da Champions

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

Após ser duramente criticado por torcedores, imprensa local e até mesmo ex-jogadores, o Liverpool optou por voltar atrás em sua decisão de colocar cerca de 200 funcionários em licença remunerada durante a pandemia do coronavírus, que assola a população em escala global. Em comunicado oficial, o CEO do clube, Peter Moore, pediu desculpas pelo posicionamento inicial e cancelou a medida anterior.

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“Acreditamos que chegamos a uma conclusão errada semana passada ao anunciar nossa intenção de aderir ao Esquema de Retenção de Empregos no Coronavírus (do governo britânico) e dar licença remunerada aos nossos funcionários durante a suspensão do calendário da Premier League, e nos desculpamos verdadeiramente por isso”, diz um trecho da nota.

Os Reds haviam adotado um dos programas de ajuda do governo inglês que auxilia empresas impactadas pela pandemia. Nesta configuração, o clube arcaria com 20% dos salários dos funcionários afastados, e o governo ficaria responsável pelos outros 80%.

– Jurgen Klopp (técnico do Liverpool) mostrou compaixão por todos no início desta pandemia, jogadores se envolveram fortemente em fazer cortes salariais. E então todo esse respeito e boa vontade se perdem. Pobre Liverpool – escreveu Jamie Carragher no Twitter após o anúncio do clube de adesão ao plano do governo.

Logo após a decisão dos Reds em voltar atrás na medida, Carragher elogiou a postura da diretoria do Liverpool.

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– Minha esperança era de que havia tempo suficiente para o clube rever essa decisão. Eu fiquei muito chateado quando saiu a decisão (inicial), e eu digo porque eu fiquei chateado: naquele momento era justo dizer que, como atual campeão europeu, líder do Inglês e campeão mundial, muitos veem o Liverpool como um modelo e poderia replicar sua decisão. Eu não pude acreditar, não acho que qualquer clube de futebol deva fazer o que o Liverpool pensou em fazer. Eu fiquei envergonhado como torcedor do Liverpool. Sei que outros clubes tomaram a mesma decisão (de aderir ao programa de governo), acho que (Tottenham) Spurs e Newcastle, mas não o Liverpool, que foi construído sob o hino “You’ll Never Walk Alone”, sempre olhando para os valores socialistas de Bill Shankly (figura histórica do clube, técnico do Liverpool por 15 anos, entre 1959 e 1974), então foi um choque a decisão que tomaram. Eu estou feliz agora, que eles mudaram de ideia – afirmou Carragher.

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