Fora dos gramados desde o ano passado, o atacante Luis Suárez concedeu uma entrevista à rádio “Sport 890” na Espanha, e desabafou sobre os questionamentos e críticas que o elenco do Barcelona recebeu enquanto acertava uma redução salarial com o clube blaugrano. Após algumas tratativas, os atletas, representados por Messi, oficializaram um corte de 70% dos seus respectivos salários para evitar demissões no clube diante da crise durante a quarentena.
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Chateado, o camisa 9 do Barcelona explicou como se deu as tratativas com a diretoria, e afirmou que os jogadores em nenhum momento fizeram “jogo duro”, ou se mostraram contra o corte de salários.
“Dói dizer coisas assim porque somos os primeiros a querer chegar a um acordo, pois estamos cientes da situação onde está o clube “, disse o atacante uruguaio, completando na sequência.
“Houve coisas que nos machucaram com a queda nos salários da equipe. Foi dito que os jogadores não queriam ceder, então foi dito que os jogadores de outras seções chegaram a um acordo, quando a realidade é que esperávamos para encontrar a melhor solução para o clube”.
“Nenhum jogador no campus se recusou a baixar esse salário. Foi alcançado de comum acordo entre os jogadores e o clube. Os capitães conversaram com o presidente e Óscar Grau e nenhum jogador se recusou. Queremos ajudar para o clube em todos os momentos”.
Se recuperando de uma cirurgia, Luis Suárez atualizou como está a evolução da sua recuperação: “está melhorando bastante, eu já comecei a correr na quadra e, pelo lado positivo, tudo indica que voltarei ao grupo assim que o futebol recomeçar, embora com todas as precauções anteriores. No lado ruim, todo o futebol do planeta parou. É claro que não vou perder nenhum jogo por causa de minha lesão . ”
Questionado sobre um possível retorno do futebol, o atacante blaugrano afirmou que não é possível prever um cenário positivo nos próximos meses.
“É muito difícil o futebol retornar até o pico do contágio cair. Ele deve ser visto pouco a pouco e também cada país está em um momento diferente em comparação com o país. Será difícil encontrar um acordo “, finalizou o uruguaio.
