Home Futebol Mano cita “oportunidade da vida” no Grêmio e diz ter participado de uma das escolhas mais difíceis da história do clube

Mano cita “oportunidade da vida” no Grêmio e diz ter participado de uma das escolhas mais difíceis da história do clube

Experiente técnico é até hoje muito grado à chance recebida no Grêmio em 2005

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

A história de Mano Menezes está diretamente ligada ao Grêmio. Não fosse a oportunidade dada pelo clube em 2005, talvez o treinador gaúcho sequer tivesse saído do Rio Grande do Sul para trabalhar em outros grandes centros, além da Seleção Brasileira. E o técnico sabe reconhecer muito bem isso, como declarou em entrevista concedida à Rádio Gaúcha.

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Mano coloca aquele convite do Grêmio dias antes do início da Série B de 2005 como a “oportunidade da vida” até o presente momento.

“Terminou a Copa do Brasil e eu voltei para a casa. O Caxias estava na Série B (em 2004). Estava nas últimas colocações e me convidaram. Tivemos uma reação. Faltou um ponto para classificarmos para a próxima fase. Continuei no Caxias em 2005. No dia 21 de abril, faltando três dias para o início da segunda divisão, o Grêmio demite o Hugo de León e me chama para ser o técnico. Foi a grande oportunidade da minha vida”, reconhece.

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Pouco tempo depois de abraçar a oportunidade, Mano acredita ter tomado uma das decisões “mais difíceis da história do clube”. Foi após o segundo pênalti para o Náutico na épica Batalha dos Aflitos, onde o Grêmio jogava o seu acesso à Série A e se via com quatro homens expulsos. Dentro do gramado, o técnico teve uma conversa com o então presidente Paulo Odone e o convenceu a não tirar o time de campo como forma de protesto.

“Fomos escolhidos para viver aquele momento. Nunca existiu algo parecido e não vai existir. O Grêmio esteve a ponto de não continuar na partida, mas o presidente Paulo Odone e eu tivemos um momento de lucidez. Eu lembro de ter falado para ele que, quando o time sai de campo, duas pessoas seriam responsabilizadas. O presidente e o técnico. Ele disse que eu tinha razão e que iríamos ficar. Essa foi a decisão mais importante da história do Grêmio nos últimos anos”, disse à Rádio Gaúcha.

Depois do acesso à Série A, Mano conduziu o Grêmio ao bicampeonato gaúcho em 2006 e 2007, além do vice-campeonato da Libertadores, também em 2007. Ele se encontra sem clube desde que foi demitido do Palmeiras em 2019.

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