Com passagem pelas categorias de base e divisões amadoras do Inter, Mano Menezes nunca chegou a assumir o profissional do clube, embora as oportunidades tenham existido. Uma delas foi na reta decisiva da Libertadores de 2010. Antes de assumir a seleção brasileira, ele foi convidado para substituir o demitido Jorge Fossati. Recusou e viu de longe Celso Roth se consagrar como campeão no Beira-Rio.
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“O futebol é cheio de circunstâncias. Teve momento em que esteve próximo. Quando estava no Corinthians, fui sondado na época em que o Fossati foi demitido. Eu disse que não me sentia à vontade de assumir naquele momento, pois eu tinha sido eliminado na Libertadores com o Corinthians. Foi apenas uma sondagem”, explicou o treinador em entrevista à Rádio Gaúcha.
Mágoa com o ex-presidente Vitorio Piffero
As duas outras ocasiões possíveis foram frustradas por um posicionamento polêmico de Vitorio Piffero, que, ao vencer as eleições presidenciais de 2014, declarou o seguinte:
“Mano Menezes não é treinador para o Inter. Não tem o perfil para treinar o Inter”, disse, na época, o mandatário.
Sem Abel Braga, que não ficou, e sem Tite, que optou por voltar ao Corinthians, o Inter apostou em Diego Aguirre já que Mano, evidentemente, não toparia trabalhar com Piffero. Em 2016, entre as chegadas de Falcão e Celso Roth, o treinador também teve a mesma postura e depois retornou ao Cruzeiro.
“Depois tivemos o desgaste da fala do presidente (Piffero). Na medida em que você é desrespeitado, pensa que não é o lugar ideal. Começar errado sempre aumenta a chance de dar errado lá na frente”, comentou.
No momento, o treinador está sem clube desde que foi demitido do Palmeiras na reta final do Brasileirão de 2019.
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