Em entrevista à Rádio 98FM, o técnico Rogério Micale não poupou críticas a ex-diretoria do Figueirense, clube o qual trabalhou em 2018, na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Na época, os catarinenses tinham uma parceria com a empresa Elephant.
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Na base, Micale conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Figueirense, em 2008. Dez anos depois, retornava ao clube que tinha Claudio Vernalha na diretoria. Em campo, foi apenas uma vitória em 12 jogos, o suficiente para evitar a queda para a Série C.
– A equipe que mais me deu satisfação, por incrível que pareça, de trabalhar foi o Paraná Clube, porque o Figueirense eu não conto. Porque o Figueirense, essa crise aí, eu tenho um carinho, um amor, devo muito ao Figueirense assim como ao Atlético o Mineiro, mas o Figueirense estava com uma quadrilha lá, a verdade era essa, não tenho como falar diferente. São pessoas que pegaram o clube naquele momento e estavam usufruindo. Não pagaram ninguém, funcionários passando necessidade – disse.
No ano seguinte, os problemas financeiros persistiam, mas em uma escala maior, tanto que o grupo de jogadores recusaram a entrar em campo por conta dos atrasos salariais.
“A greve era para ter na minha época eu que em função que eu tenho com os amigos, o Jorge Henrique foi do Corinthians, o André Santos, e eu disse não vamos fazer isso aqui não cara, não vamos fazer, não vamos deixar o clube cair. Chega no final do ano nós entregamos, saímos todo mundo, mas não vamos fazer isso. Não pagou ninguém e viviam assim”, lembra.
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