Três anos depois de ser alvo da direção do Grêmio, que queria um volante marcador para a temporada de 2017, Damián Musto enfim chegou a Porto Alegre. Mas para defender o Inter e reencontrar o seu fiel parceiro, Eduardo Coudet, que também o treinou no Rosario Central e na Tijuana, do México.
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Em entrevista concedida ao portal argentino TyC Sports, o homem de confiança de Chacho admitiu que esteve muito próximo do Grêmio. Um desacerto financeiro entre o tricolor e a diretoria do Central impediu a negociação. E, no meio de 2017, o volante foi vendido ao Tijuana, do México.
“Os dirigentes não queriam me vender. Houve alguns dias de empurra e puxa e eu tive que ficar. As reviravoltas da vida hoje me fizeram estar no Inter, um clube muito grande, onde você tem 30 ou 40 pessoas que estão lá para você se dedicar a jogar”, comentou o atleta.
Pivô “negativo” do primeiro Gre-Nal do ano, ao ser expulso com dois amarelos no primeiro tempo na derrota de 1×0, no Beira-Rio, pela semifinal do primeiro turno do Gauchão, Musto não esteve envolvido na pancadaria do Gre-Nal seguinte, na Arena, pela Libertadores. Oito jogadores, sendo quatro de cada lado, ganharam vermelho.
“Eu tinha vergonha, a imagem é ruim. Posso garantir que, quando essas coisas acontecem, você se arrepende instantaneamente. Um empurrão adicional gera isso. Às vezes, somos humanos e reagimos mal”, destacou.
Presidente do Grêmio, em 2017, admitiu negociação pelo atual titular colorado
Decidido a contratar Musto, que no anterior tinha se destacado pelo Central contra o próprio Grêmio nas oitavas da Libertadores, Romildo Bolzan deu entrevistas na ocasião detalhando a pedida considerada alta em termos de valores pelos argentinos.
“Temos que discutir os valores. O Musto tem 29 anos. O valor de um milhão e meio de dólares é muito caro. Por esse valor, não alimentaria a contratação, não daria esperança. É muito caro pelas características da contratação. Se baixar o preço, se compartilhar os valores dos direitos econômicos, aí pode ser. O jogador deseja vir. Ele conversou com a direção. Mas são três partes. Se o Rosario não concordar, não sai negócio”, comentou o presidente do Grêmio em março de 2017.
Após a passagem pelo Tijuana, Musto foi ao Huesca, da Espanha, que é o time que o emprestou ao Inter até o final do mês de dezembro de 2020.
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