Home Futebol Renan recusou outro gigante brasileiro para voltar ao Inter e explica “Kidiaba” duas vezes no Olímpico

Renan recusou outro gigante brasileiro para voltar ao Inter e explica “Kidiaba” duas vezes no Olímpico

Goleiro Renan foi bicampeão da Libertadores pelo Inter e atualmente joga no Esportivo, de Bento Gonçalves

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Criado nas categorias de base do Inter, Renan fez das suas grandes atuações no Beira-Rio o trampolim para a ida à Europa. Por lá, realizou o sonho de jogar no Velho Continente atuando no Valência, que o comprou no meio do ano de 2008 e aceitou liberá-lo por diferentes motivos dois anos depois.

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Ao programa Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida, o atual goleiro do Esportivo lembrou que, na época, a falta de um passaporte comunitário complicou a sua permanência na Europa em 2010. Assim, deixou tudo acertado com o Santos até que o Inter ligou.

“No Valência havia essa questão de que eu não tinha o passaporte comunitário e era algo que complicava a transferência pra outro time da Europa. Eu tinha tudo acertado para ir para o Santos, que tinha ganho a Copa do Brasil e na leitura deles havia apenas um goleiro consolidado, o Rafael Cabral. O Santos acertou com o Valência, mas aí o Inter ligou e também entrou na negociação”, revelou, antes de continuar:

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“Acabei, na época, até entrando em atrito com o presidente do Santos, ele ficou brabo, reclamou. Mas tendo o Inter como oportunidade, o fato de eu ter sido criado no Beira-Rio e também poder jogar a reta final da Libertadores, tudo isso pesou e eu voltei para o clube”.

Na volta, Renan fez a estreia em um Gre-Nal pelo Brasileirão empatado em 0x0 no Beira-Rio e tomou a posição de Pato Abbondanzieri, sendo titular na conquista do bi da América.

Renan explica imitações do goleiro Kidiaba no Olímpico

Em duas ocasiões distintas, Renan quicou no antigo Estádio Olímpico e imitou o goleiro Kidiaba, do Mazembe, que surpreendeu os colorados no Mundial de 2010. A primeira foi após a conquista do Inter nos pênaltis sobre o Grêmio no Gauchão de 2011. Um ano depois, repetiu o gesto no 0x0 na última rodada do Brasileirão – aquele empate tirou a classificação direta do tricolor à Libertadores.

“É tranquila a relação com os gremistas. O pessoal brinca, mas é tudo dentro da normalidade. Cornetam nas redes sociais e tal, mas, graças a Deus, nunca tive problemas sérios com isso. Temos que saber levar. Quando ganha e quando perde. A rivalidade Gre-Nal não tem nada que seja parecido. A repercussão de um pré e pós-jogo não tem igual. A cabeça fica inchada quando perde, mas quando ganha faz parte brincar um pouco, tirar uma casquinha”, explicou.

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Naquela época, até mesmo os dirigentes gremistas brincavam com a inesperada derrota do Inter para o time do Congo. Como reserva de Muriel,  Renan seguiu no Inter até o final da temporada de 2012. No ano seguinte, aceitou o desafio de jogar no Goiás.