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Comandando a seleção brasileira feminina desde julho de 2019, a técnica Pia Sundhage foi premiada pela SWEA International (Associação de Mulheres Suecas para Educação) como a Mulher Sueca do ano de 2020.
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Ao receber o prêmio, Pia ficou orgulhosa de ser escolhida e deu graças ao futebol feminino. “Me sinto orgulhosa de ser nomeada Mulher Sueca do Ano pela SWEA. Porque isso significa que o futebol feminino está sendo notado. E vale a pena. Obrigada”, disse a treinadora no comunicado oficial ao site da premiação.
Desde que assumiu a seleção brasileira, Pia tem 11 jogos disputados em quatro datas FIFA e dois amistosos em dezembro. São seis vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. Graças a treinadora sueca, o Brasil retornou ao top 10 de seleções do futebol feminino da FIFA.
A treinadora tem o desafio inédito de ganhar a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio, que foram adiadas para 2021. Mesmo com o adiamento, a treinadora e a comissão técnica têm se reunido em videoconferências e trabalhado a distância para obterem bons resultados.
Pequena história de Pia Sundhage
Nascida na cidade sueca de Ulricehamn em 13 de fevereiro de 1960, Pia começou a carreira aos 18 anos, em 1978, e jogou até 36 os anos. Na seleção sueca começou ainda mais cedo: aos 14 anos já estava na equipe principal.
Na década de 1990, chegou a atuar como jogadora e treinadora ao mesmo tempo, o que durou até 1996, quando decidiu se aposentar e apenas se dedicar a vida de técnica. Em 2008, comandou a seleção dos Estados Unidos de Futebol, sendo bicampeã olímpica, conquistando o ouro em Pequim (2008) e Londres (2012). Além de um vice campeonato na Copa do Mundo de 2011, que ocorreu na Alemanha.
Pia deixou a seleção americana em 2012 e assumiu o comando da seleção sueca de futebol. Ganhou uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2016, que ocorreu no Brasil, sendo derrotada pela Alemanha na final. No mesmo ano que começou a comandar a seleção sueca foi eleita a melhor treinadora no Prêmio Bola de Ouro da FIFA .
Em julho de 2019, após a demissão de Vadão, Pia Sundhage assumiu o comando da seleção brasileira de futebol, sendo a primeira estrangeira a conseguir tal feito.
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