A Copa do Mundo do México em 1970 ficou eternizada na memória de muitos brasileiros. Campeão em 1958 e 1962, o Brasil voltou a conquistar o planeta bola sob comando de Pelé, e faturou a sonhada Taça Jules Rimet, que posteriormente sendo alvo de roubo e de uma sonora polêmica em nosso país. Em 1946, o troféu recebeu o nome do criador da competição, e a seleção que faturasse três títulos, ficaria com o objeto de forma definitiva.
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Em 1970, Itália (1934 e 1938), Uruguai (1930 e 1950) e o Brasil chegaram com essa possibilidade de faturar a Jules Rimet de uma vez por todas, feito alcançado por uma “constelação” de craques do escrete canarinho: Pelé, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Gérson, Clodoaldo, Piazza e Carlos Alberto Torres.
Naquela ocasião, o time que até hoje é lembrado como um dos melhores do Brasil de todos os tempos, venceu todos os jogos das Eliminatórias e Copa do Mundo. Na primeira fase, o primeiro alvo foi a Tchecoslováquia, que acabou sendo goleada por 4 a 1. Posteriormente, Inglaterra e Romênia também caíram para a seleção verde-amarela. Nas quartas de final, o escrete canarinho superou o Peru, que na época era comandado pelo brasileiro Didi.
Já nas semis foi a hora de reeditar a final de 1950 e tentar a “vingança” contra os uruguaios, e assim foi feito. Vitória de 3 a 1 e passaporte carimbado para uma decisão do Mundial. A finalíssima frente aos italianos foi um verdadeira atropelo do Brasil. Com Pelé e Jairzinhos inspirados, o triunfo por 4 a 1 foi facilmente construído.
O Rei do futebol que disputaria sua última Copa do Mundo chegou ao centésimo gol com a camisa da seleção, enquanto Jairzinho conseguiu o feito de marcar em todos os jogos daquela edição do torneio.
