A gratidão ao Grêmio parece ser eterna no caso do volante Walace, já há três anos na Europa e hoje na Udinese, da Itália, com quem tem contrato até 2024. Em entrevista ao repórter Cesar Fabris via Instagram nesta sexta-feira, o jogador relembrou momentos na equipe gaúcha, negou ter saído pela “porta de trás” e ainda tirou onda com a pancadaria do Gre-Nal na Arena pela Libertadores.
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“Vontade de voltar não me falta. O clube que me revelou, que tenho amigos e que está no meu coração. O clube que eu amo é o Grêmio. Me deu a oportunidade de ser profissional e realizar o meu sonho. O Grêmio investiu em mim em termos de base e eu só tenho a agradecer. Sou muito grato pelo que fizeram por mim. Sempre que eu entrei em campo com a camisa do Grêmio foi pra representar muito bem”, comentou.

Volante mantém um imenso carinho e gratidão pelo Grêmio – Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres tricolores, o volante foi vendido no início de 2017 para o Hamburgo, da Alemanha. Ele lamenta, no entanto, que, em sua análise, muitas pessoas pensem que a saída foi pela porta dos fundos:
“Tem gente que acha que eu saí pela porta de trás. Mas durante as Olimpíadas eu tive uma proposta e o presidente disse que precisava de mim, que não me liberaria agora. Que teríamos a Copa do Brasil e eu era importante naquele momento. Eu aceitei. Mas o presidente conversou comigo e disse que em janeiro eu poderia ser vendido. Só me chateio por pensarem que eu saí pela porta de trás. Mas o meu carinho e o meu amor pelo Grêmio não mudam por causa disso”, frisou, para depois concluir:
“Em agosto de 2016 eu recebi uma proposta do Espanyol e ele não aceitou, dizendo que precisava de mim naquele momento. Não determino um tempo pra voltar. Se fosse bom pra mim e pra minha família uma proposta agora, eu voltaria. Mas tenho contrato com a Udinese. Se vou cumprir tudo eu não sei, mas sou profissional”.
Walace faz críticas à pancadaria no Gre-Nal, mas elogios a Paulo Miranda
Por conta do fuso horário, Walace revelou ter visto ao vivo apenas o primeiro tempo do Gre-Nal inédito da Libertadores, que terminou em uma tremenda confusão em campo gerando incríveis oito expulsões. Apesar das críticas à briga, o ex-gremista tirou onda ao falar de Paulo Miranda, um dos pivôs da pancadaria.
“Vi só o primeiro tempo, porque era bem tarde aqui. No outro dia acordei e já fui buscar os bastidores, quanto foi o placar, tudo mais e vi a briga. É feio, vergonhoso, mas é Gre-Nal. Só quem jogou sabe do que a gente fala. Ainda mais em Libertadores. Nunca joguei clássico pela Libertadores. É épico”, disse, antes de acrescentar:
“Não falei com ninguém, mas dei risada. O Paulo Miranda eu virei fã. Virei fã. Não conversei com ele, não conheço pessoalmente. Mas virei fã. O negão foi pra cima. Mas serve de aprendizado para o Grêmio e para o Internacional. Nessa proporção não vai acontecer mais”, comentou.
Além de Paulo Miranda, ganharam vermelho e ainda aguardam o anúncio do resultado do julgamento Moisés, Praxedes, Cuesta, Edenilson, Luciano, Pepê e Caio Henrique. Em campo, o clássico ficou no 0x0.
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