Home Futebol 5 clubes que promoveram greves de silêncio nos últimos anos

5 clubes que promoveram greves de silêncio nos últimos anos

Seja por decisão dos jogadores ou de diretorias, alguns clubes fecharam a boca

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

A greve de silêncio é uma medida tomada por clubes em situações extremas, em que nada pode vazar para a imprensa ou até mesmo em forma de protesto.

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Muitas vezes as medidas são tomadas pelos próprios jogadores, em casos de atrasos de salários ou de reclamações internas.

Veja 5 clubes que promoveram greves de silêncio recentes:

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Vasco
O clube que promoveu a greve de silêncio mais recente foi o Vasco, mas por meio dos jogadores. Sem receberem salários a vários meses, o elenco optou por não conceder entrevistas coletivas até serem pagos.

Os atletas foram defendidos pelo então técnico Abel Braga: “O vestiário está ótimo. Foi uma maneira que eles encontraram para mostrarem que estão aqui. Esse problema não vem de duas semanas. Esse problema acontece há tempos.”

Botafogo
Coisa semelhante viveu o Botafogo no ano passado. Em crise financeira severa, o CT de General Severiano chegou a ficar sem luz e os jogadores ficaram quietos em protesto aos atrasos.

“Foram profissionais a todo momento nos expondo o ponto de vista deles, em reuniões, com seriedade, priorizando os treinamentos acima de tudo. Estamos trabalhando com afinco para acertar o pagamento dos salários no mais curto prazo possível”, disse Nelson Muffarej, presidente do Botafogo, em julho de 2019.

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Valencia
Também no ano passado, os jogadores do Valencia promoveram greve de silêncio no clube. O motivo não foram salários atrasados, mas sim a demissão do técnico Marcelino García Toral, desligado da equipe após desentendimentos com a diretoria, e não por maus resultados.

A UEFA multa os clubes que não apresentam jogadores para a entrevista coletiva após os jogos, o que motivou várias reuniões entre os diretores e os jogadores para um acordo.

Palmeiras
A greve de silêncio no Palmeiras foi motivada pela diretoria, que não queria que os jogadores respondessem sobre questões internas. Os jogadores também fortaleceram o silêncio após torcedores agredirem jogadores como o capitão Bruno Henrique e sua esposa, no meio do ano passado.

São Paulo
Clube encarado como exemplo até poucos anos, o São Paulo passou por duas greves de silêncio de jogadores, em 2016 e 2017, quando o elenco se fechou e decidiu não se apresentar à imprensa até que as dívidas fossem quitadas.

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