Home Futebol Técnicos-bombeiros: 7 treinadores que são “apagadores de incêndio”

Técnicos-bombeiros: 7 treinadores que são “apagadores de incêndio”

Poucos deles têm chance de liderarem um longo projeto

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Os técnicos de futebol no Brasil dificilmente conseguem trabalhos longos e prova disso é que, infelizmente, alguns deles já se tornaram meros “apagadores de incêndios”.

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No Dia Internacional dos Bombeiros, veja abaixo alguns técnicos que vivem rodando por clubes, não conseguem estabilidade, apagam os incêndios, diminuem as crises e saem:

Celso Roth
O técnico não é bem lembrado por onde passou, mas a verdade é que ele já apagou muito fogo em vários clubes. Em uma das ocasiões, em 2010, foi chamado pelo Internacional em crise e não só foi bem, como conquistou a Libertadores. Rodou por outros clubes como Grêmio, Vasco, Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo, Botafogo, Atlético-MG, nunca com grande sucesso.

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Dorival Junior
O grande sucesso de Dorival foi no Santos de 2010, quando conquistou títulos e montou um time lembrado até hoje. Um dos técnicos mais respeitados do Brasil, porém, tem pulado de galho em galho desde então e comandou quase todos os grandes clubes do futebol brasileiro até ser chamado pelo Athletico Paranaense em 2020. Desde 2010, rodou por Internacional, Atlético-MG, Flamengo, Vasco, Fluminense, Palmeiras e Flamengo.

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Oswaldo de Oliveira
Promissor no fim da década de 1990, foi campeão mundial com o Corinthians em 2000, mas começou a rodar sem parar e nunca mais fez um trabalho vencedor. Rodou por vários clubes, passou pelos quatro grandes de São Paulo, pelos quatro grandes do Rio de Janeiro e só não apagou incêndios no Japão, onde conseguiu estabilidade.

Enderson Moreira
É um dos técnicos promissores da nova geração, mas precisa tomar cuidado para não ficar marcado. Bicampeão brasileiro da Série B, fazia trabalho consistente no Ceará, foi demitido e voltou para apagar o fogo no clube, que quase caiu. Após poucos meses, foi para o Cruzeiro, que também está em crise. Já fez isso no Fluminense, no Santos e no Bahia, mas nunca deu certo.

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Ney Franco
O técnico fez trabalho elogiado no Goiás em 2019 e parece ter se assegurado no cargo, mas a fama de apagador de incêndios o perseguiu por muito tempo, desde que treinou o Ipagina há mais de uma década. Rodou por Flamengo, Botafogo, São Paulo e outros times menores até conseguir estabilidade no Esmeraldino.

Cristóvão Borges
Após início promissor no Vasco, entre 2011 e 2012, Cristóvão não conseguiu parar em time algum e rodou sem sucesso por grandes equipes no Brasil. Passou por Bahia, Fluminense, Flamengo, Athletico Paranaense, Corinthians e chegou ao Atlético-GO em 2020, onde começou bem, era líder do Campeonato Goiano, mas foi demitido por “falta de compatibilidade com o projeto”.

Adílson Batista
Um dos técnicos com maior número de rebaixamentos no futebol brasileiro, Adílson Batista teve a chance de voltar ao topo em 2019, quando foi chamado pelo Cruzeiro para tentar evitar a queda, mas não conseguiu. Ficou em 2020, mas logo foi demitido. Desde o sucesso que teve no próprio clube em 2008 e 2009, passou por Corinthians, Santos, São Paulo, Athletico Paranaense, Vasco, entre outros, sem nenhum sucesso.

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