Apostar na Betano
Muitos falam que a língua portuguesa é uma das mais difíceis de se aprender no planeta. Imagine, então, para um estrangeiro chegado ao Brasil, aprender a falar como os nativos. A situação aconteceu com Claudio Carsughi, jornalista italiano radicado no Brasil. Ele, porém, teve muita sorte, conforme contou no programa Cadeira Cativa, podcast do portal Grande Prêmio, na última quarta-feira (20).
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Ao chegar, Claudio Carsughi, então estudante do colégio Dante Alighieri, buscou um professor particular. Um foi contratado. Um, porém, não se adequou ao outro. Daí, então, a surpresa. “Cheguei na minha mãe e falei: ‘O professor que vocês arrumaram não funciona. Vamos arrumar outro’. Tive a sorte desse outro ser nada mais, nada menos que o Jânio Quadros. Era apenas um obscuro professor na época, sequer tinha se candidato a vereador. Devo a ele o fato de saber escrever corretamente hoje em dia”, relembrou o profissional, referindo-se ao presidente do Brasil entre janeiro e agosto de 1961. O político era famoso, entre outras coisas, pelo uso impecável da língua portuguesa.
Ajuda em campanhas
Diante da incredulidade dos demais participantes, Claudio Carsughi contou histórias de Jânio Quadros. Como, por exemplo, a de um carro que o ex-presidente do Brasil tinha. “Quando ele foi candidato a vereador, ele pediu para que nós o ajudássemos. Ele falou que, caso fosse eleito, pagaria um chá no Mappin para a turma – algo chique na época. Eu fiquei em uma barraquinha com os materiais de publicidade da campanha dele. Ele foi eleito e não nos pagou. Anos depois, ele foi candidato para o cargo de deputado. Novamente chamou a minha turma. Nós, então, demos o troco: falamos que ‘sim’ e não aparecemos”, finalizou.
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