Emerson Sheik, Cássio, Paulinho, Danilo… Todo torcedor do Corinthians lembra dos heróis da Libertadores de 2012. Mas tem jogadores daquele elenco, que nem todos se recordam, pois pouco entraram em campo. Um desses ‘esquecidos’ é o zagueiro Marquinhos, que com 17 anos, já teve a responsabilidade de estar naquele elenco cheio de gente experiente. E com um adendo ainda maior: Marquinhos ficou com a camisa 10.
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Mas como a camisa 10 foi parar com Marquinhos?
O Corinthians inscreveu 25 atletas no início daquela Libertadores, e entre eles estava Adriano, o Imperador. O atleta chegou no Timão em meados de 2011, e devido a problemas físicos, pouco jogou. Mas deixou sua marca em jogo decisivo do Brasileirão daquele ano contra o Atlético-MG. Sendo assim, havia a esperança de Adriano ainda vingar com a camisa do clube. Porém, problemas extra-campo fizeram com que o contrato do atacante fosse rescindido após apenas oito jogos e dois gols marcados.
O regulamento daquela Libertadores previa então, três alterações entre os inscritos dos clubes, sendo essas inscrições, efetuadas entre cada fase. Então, antes das oitavas de final, o Timão resolveu remover Adriano e colocar o jovem zagueiro Marquinhos.
Aos 17 anos, o defensor chegaria naquele elenco para ser reserva imediato de Chicão e Castan, uma vez que os outros zagueiros inscritos(Wallace e Paulo André) estavam em recuperação de lesão.
O Corinthians tentou na época, encontrar uma brecha no regulamento da competição para dar ao garoto de 17 anos uma outra numeração que não fosse a camisa 10. Entretanto, as regras do torneio previam apenas a substituição de três atletas até as semifinais, sem margem para que as camisas fossem alteradas. Então, Marquinhos teve que ‘se contentar’ com a 10.
Essa não foi a única nova inscrição que repercutiu…
Ainda naquela Libertadores, o Corinthians efetuaria as duas novas inscrições possíveis, e faria isso antes da semifinal contra o Santos. O já citado Paulo André não se recuperaria de lesão e daria lugar a Willian Arão, hoje no Flamengo. O volante herdaria também a camisa 13. Mas a última troca, com certeza será pra sempre a mais lembrada por todos. Edenílson, que vinha jogando muito bem na lateral-direita, se lesionou durante a competição, e o prazo para recuperação estava previsto para depois do término da Libertadores. Para o seu lugar, Tite escolheu um jovem que acabava de chegar do Bragantino. Um atacante, cheio de dreads, baixinho… Um tal de Romarinho.
O atacante herdou a vaga de Edenílson e também a camisa 21. O final, vocês já sabem. O Corinthians chegou na decisão contra o Boca Juniors, e no jogo de ida na Bombonera, Romarinho entrou no segundo tempo, e empatou aquela partida com uma ‘fria’ cavadinha.
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