Home Futebol Alexandre Mattos não se arrepende de ter contratado Borja e relembra “chapéu” por Dudu: “Ele tomou um susto”

Alexandre Mattos não se arrepende de ter contratado Borja e relembra “chapéu” por Dudu: “Ele tomou um susto”

Diretor esteve no comando do Palmeiras por quatro temporadas e acertou a chegada do craque alviverde, mas é criticado pelo insucesso do atacante colombiano

Rafael Alves
Colaborador do Torcedores

Atualmente no Atlético Mineiro, o dirigente Alexandre Mattos ajudou o Palmeiras a se reinventar nos últimos anos e voltar ao topo do futebol brasileiro. Campeão da Copa do Brasil de 2015 e vencedor de dois Campeonatos Brasileiros, o profissional colecionou contratações com grandes valores. Alguns deles deram muitos, enquanto outros geraram muitas críticas ao trabalho do agora ex-diretor da equipe palmeirense.

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Um dos nomes mais criticados recentemente foi o colombiano Miguel Borja. Artilheiro e campeão da Copa Libertadores de 2015, o jogador chegou como estrela e a grande contratação do futebol brasileiro. A torcida do Palmeiras, inclusive, recebeu o ex-Atlético Nacional no aeroporto em São Paulo.

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Apesar da falta de sucesso do colombiano no Palmeiras, Alexandre Mattos afirmou que não se arrepende da contratação. “O Borja foi unanimidade. Eu não tenho arrependimento de nenhum negócio. Arrependimento eu não tenho porque ou foi um momento, ou foi uma necessidade, como eu já destrinchei contratação aqui, um pedido técnico”, comentou ao UOL Esporte.

“Arrependimento eu não tenho. Eu sei que tem erros e tem acertos, mas arrependimento, principalmente, em contratações eu não tenho. Sinceramente, do fundo do meu coração, nenhuma”, disse o ex-diretor do Palmeiras.  Miguel Borja ainda pertence ao clube, mas está emprestado ao Junior Barranquilla e deve ser vendido no fim do vínculo.

Além de alguns erros durante a passagem no clube, Alexandre Mattos ficou marcado por trazer alguns nomes que entraram para a história do clube. O principal deles foi Dudu, que era alvo de Corinthians e São Paulo. O diretor revelou como conseguiu atravessar negociações dos rivais e dar chapéu para contar com o maior nome nesta década do Palmeiras.

“Liguei pro empresário do Dudu e falei: ‘Me dá a oportunidade de conversar com o Dudu’. Ele falou: ‘O Dudu tá vindo pra São Paulo’. Bem mineirinho, mandei fazer uma camisa número 7, que eu sabia que o baixinho gostava, escrito Dudu. Eu falei: ‘Vou ter que entrar na alma desse cara, senão não vai dar’. Ele tomou um susto e eu fui falando. Tirei a camisa, e o baixinho quase chorou de emoção: ‘Gostei, quero você'”, revelou Alexandre Mattos.

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O diretor ainda ressaltou que uma das grandes motivações para contratar o camisa 7 foi uma conversa com um trabalhador pessimista do clube.  “A caminho do CT, escutei a Jovem Pan, que debatia se seria: São Paulo ou Corinthians. O funcionário do clube que me levava falou: ‘Será que um dia o Palmeiras vai, pelo menos, disputar? A gente vai ter o orgulho de ver?’ Ali bateu no coração”, relembrou.

“Liguei pro empresário dele e dei sorte que ele estava com uma dificuldade. Uma dificuldade no Corinthians, outra no São Paulo. Ele falou: ‘Você tá louco’. O Dudu tomou um susto, e eu fui falando, falando, falando, falando, falando. “Você vai ser o craque, vai pra seleção”. Eu fui pra Academia de Futebol, chamei o Paulo Nobre na minha sala, disse pra ele: ‘Eu tenho aqui um presente pra nós'”, concluiu o diretor.

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