“Novo Arce”, lateral chegou ao Palmeiras como especialista em faltas e saiu sem deixar saudades
Jogador chileno foi comparado ao ídolo paraguaio, mas ficou só na comparação mesmo
O Palmeiras sofreu após a saída de Chiqui Arce do clube, em 2002, para encontrar um novo lateral que se consolidasse na posição e um jogador que fosse tão bom nas bolas paradas como o paraguaio era.
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Até em 2009, após uma pesquisa de mercado, a diretoria do Verdão encontrou no Chile um atleta com características semelhantes e que poderia chegar para assumir a titularidade no time.
Figueroa é ídolo no Colo-Colo (Divulgação/Agencia Uno)
Luis Figueroa havia sido campeão chileno pelo Colo-Colo e era titular absoluto da equipe. Aos 26 anos, não era caro como uma jovem promessa e não era veterano para sofrer com problemas físicos. Além disso, agradou quando enfrentou o Verdão na fase de grupos da Libertadores 2009, pelo próprio Colo-Colo.
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O jogador chegou como reforço ideal para o Palmeiras em 2009 e agradou a torcida simplesmente por suas características e por seus gols de falta pelo ex-clube. Além de tudo, era cobrados de escanteios e pênaltis na equipe chilena.
Ótimo início, lesões e saída
O jogador estrou contra o Cruzeiro ao entrar no segundo tempo da derrota por 2 a 1 em jogo válido pelo Brasileirão de 2009.
Mas foi no segundo jogo que os torcedores do Palmeiras empolgaram de vez com Figueroa. O jogador foi titular e se mostrou um lateral ofensivo e de boa visão de jogo, mas foi aos 42 minutos que os palmeirenses explodiram com o atleta no antigo Palestra Itália.
Figueroa estava no ataque quando o zagueiro Danilo rifou uma bola da defesa. O lateral ganhou de dois zagueiros do Athletico, dominou e bateu forte na saída de Galatto para abrir o placar e encaminhar a vitória por 2 a 1 do Verdão – que jogava de azul naquele dia.
A partir daí, Figueroa pediu passagem e foi titular do Verdão até o fim da campanha do Brasileirão 2009, mas viu o time como um todo cair de rendimento e deixar a liderança da competição rumo à 5ª posição, que sequer deu vaga ao clube na Libertadores do ano seguinte.
Em toda sua passagem pelo Palmeiras, Figueroa conseguiu ser titular, mas uma lesão em fevereiro de 2010 o tirou da equipe para não voltar mais aos bons momentos. Após dois meses parado, retornou ao time como titular em abril, em vitória por 1 a 0 sobre o Athletico Paranaense na Copa do Brasil. Foi titular no jogo da volta, na semana seguinte, no empate por 1 a 1 que deu a classificação ao Verdão.
Mas Figueroa sofreu mais uma lesão em maio, em jogo contra o Atlético-GO, e preferiu não estender seu vínculo com o Palmeiras, que encerraria em julho de 2010. Com isso, ficou seis meses sem jogar e só voltou ao futebol em janeiro de 2011, pelo Unión Española, do Chile.
Figueroa retornou ao Colo-Colo, time que o projetou, pouco tempo depois e voltou a se destacar. Ainda foi campeão chileno pelo O’Higgins, em 2013.
Atualmente, aos 37 anos, defende o Coquimbo Unido, da 1ª divisão do Chile.
Processo contra o Palmeiras
Mesmo com apenas 26 jogos disputados e um gol pelo clube, Figueroa teve uma relação recente com o Palmeiras, mas que não foi nada boa para o clube.
O jogador processou o alviverde por uso de direitos de imagem e TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) condenou o clube a pagar R$ 375 mil ao chileno.
