Todo clube de futebol atravessa momentos difíceis, em que os títulos são escassos. No Brasil isso não é diferente. Até mesmo os grandes passaram anos sem conquistas. Uns mais, outros menos, é verdade. O Palmeiras, por exemplo, ficou 17 anos sem levantar uma taça. É considerado o maior jejum de sua história.
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Na década de 1960 até meados dos anos 1970, o Palmeiras empilhou títulos. Foram cinco títulos paulistas (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976) e seis nacionais (1960, 1967, 1969, 1972 e 1973). Vale lembrar que, em 1967, refere-se a dois campeonatos: Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Taça Brasil.
No entanto, após o Paulistão de 1976, o Verdão passou a amargar um longo jejum de conquistas. Nesses 17 anos, o clube foi vice paulista duas vezes, em 1986 e 1992 (perdendo para Inter de Limeira e São Paulo, respectivamente) e brasileiro em uma oportunidade, para o Guarani em 1978.
Foi então que a parceira do Palmeiras com a Parmalat ajudou a encerrar o incômodo período sem taças. Em 1993, um ano após o apoio da empresa italiana, o clube voltou às glórias. Com um elenco estrelar, derrotou o rival Corinthians na final do Paulista e findou o tempo sombrio na fila por títulos.
Naquele mesmo ano, o time de Roberto Carlos, César Sampaio, Edmundo, Evair, entre outros, venceu também o Brasileirão. A conquista nacional não vinha desde 1973 e marcou de vez uma era na equipe alviverde. Dali para frente, viriam várias outras taças, como a Libertadores. E, mais do que isso, o Palmeiras nunca mais vivei jejum tão grande.
