Renata Marinho, nascida em Minas Gerais, revelou à revista Tatame que sofria agressões físicas. Ainda mais, já chegou a ser ameaçada de morte pelo namorado.
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Antes da lutadora se torna faixa-preta e ser campeã brasileiro e mundial de Jiu-Jitsu, Renata revelou traumas com agressões sofridas: “Eu sofri com muita agressão física do meu primeiro namorado, e depois que terminei, meu segundo namorado tentou me matar, então precisei dar um ‘sumiço’, pois estava sendo perseguida. Quando tudo acalmou, procurei a academia mais perto de casa, eu já tinha feito Muay Thai, gostava de artes marciais, e lá conheci o Jiu-Jitsu. Foi quando tudo começou a mudar”.
No entanto, a lutadora destacou como a arte marcial a ajudou: “O Jiu-Jitsu mudou a minha vida. Trouxe valores que eu tinha perdido como autoconfiança, autoestima, força e coragem”.
Renata precisou superar o julgamento por saber lutar e mesmo assim sofrer tais agressões, visto que, teoricamente poderia revidar: “Na época (das agressões) eu já praticava Muay Thai, mas mesmo assim não seria capaz de reagir. Quando tudo acontece, é inexplicável, e ninguém tem o direito de julgar o motivo de eu ter feito isso ou aquilo, uma vez que não estava na minha situação”, comentou a lutadora.
Renata Marinho comenta sobre a força feminina no Jiu-Jitsu
As mulher estão ganhando cada vez mais espaço no Jiu-Jitsu, mas para a faixa-preta ainda é necessário mais união: “Começa pelos treinos, as meninas precisam se unir. Quando digo unir, eu quero dizer na prática e não somente em palavras. Precisamos de mais meninas juntas, entender que o mérito de uma não diminui o da outra. Nos torneios podemos perceber o aumento do número de meninas interessadas em competir, estamos indo no caminho certo. Mas ainda tem muito pela frente”.
Em conclusão, Renata Marinho disse: “O Jiu-Jitsu me deu direcionamento, eu sou feliz com o que faço. Gosto de acordar todos os dias e batalhar pelas minhas coisas, sem esperar nada chegar até minhas mãos. Tenho como projeto me aperfeiçoar sempre nas competições, buscando minhas metas e levando melhorias para os meus alunos. Quero muito estar perto dos meus alunos, acompanhar toda a evolução deles, dentro e fora dos tatames”.
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