Campeão estadual e dos dois torneios nacionais disputados em 2003, o Cruzeiro marcou época. Alex, tido como o grande craque daquele time, relembrou histórias daquela equipe. As situações foram relembradas em Live no canal Arnaldo e Tironi, mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube.
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Em dado momento, Alex pediu para comparar a equipe celeste com outro grande esquadrão em que jogou: o Verdão campeão da Libertadores. “O Cruzeiro 2003 era mais legal, divertido, plástico. Mas, com o Palmeiras, fizemos oito decisões em três anos. Joguei três Libertadores e o pior resultado foi cair na semifinal. Em 1999, porém, nós passamos apertos para chegar. Em 2003, não. A gente fazia um, o Luxemburgo queria o segundo. No último jogo daquele campeonato, fomos para o intervalo ganhando de 5×0 do Bahia e ele deu uma dura em nós”, relembrou.
Começo e redenção
Apesar da história construída, o início de Alex no Cruzeiro foi de provações. “O Luxemburgo estava no Cruzeiro em 2002 e eu estava montando um time para 2003. Mas tem um problema: só eu te quero aqui, ninguém te quer. Mas quero te recuperar. Conversei com a minha mulher e disse que confiava no Vanderlei. Em 2002, jogo razoável, elevo o nível da equipe. Fiz outro contato e o técnico me falou para esquecer o dinheiro, focar só em treinar”, declarou.
Apesar das dificuldades, Vanderlei Luxemburgo nunca deixou de acreditar em Alex. Ambos fizeram, até mesmo, uma aposta. “No Brasil, só tem um jogador que pode tirar o seu lugar de melhor jogador do Brasil: o Robinho. Esquece o Kaká, ele vai embora. Você tem que focar para ser o melhor do país. Ele me fez perder dois quilos, treinava à parte, depois, ele visitou a minha família para a nutricionista explicar como seria a minha alimentação em casa. E 2003 foi espetacular por essa briga que ele comprou primeiro e, depois, eu comprei junto com ele”, comentou.
E hoje?
Quanto à capacidade de Vanderlei Luxemburgo montar um grande time no Palmeiras em 2020, Alex mostrou-se otimista. Ele, porém, colocou um empecilho: o grupo de atletas. Mas não por falta de qualidade técnica. “Eu estive com ele pouco antes da pandemia, e eu senti que ele pode fazer tudo isso. A minha dúvida é se o contrário recebe bem. A minha geração absorvia isso bem, a de hoje eu não sei”, finalizou.
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